O Messias e a Cruz 

Revisado em Chodesh HáShishi      5776 – 6º Mês.

     Porque o ensino de um Messias crucificado como uma oferta expiatória em lugar dos transgressores, sendo um escândalo para os judeus, loucura para os gregos e repudio para o cristianismo judaico do primeiro século é extremamente exaltado pela igreja cristã ?

   Sendo Israel (povo judeu) a testemunha do Deus eterno perante toda criação (vide estudo sobre o sábado), o ensino de um messias morto em lugar do pecador se torna um grande escândalo visto que o mesmo vai de encontro a Lei do Eterno e Seu caráter, igualando-o às mais vis divindades pagãs.

   Dizer que Jesus na cruz do Calvário pagou o preço dos pecados da humanidade, ou seja, morreu em lugar do pecador, é ensinar que o Eterno viola a própria Lei por Ele estabelecida (Ez. 18:20 e Nm. 35:33), comparando-o a um tirano.

  • * Se o Eterno condenou os povos que habitavam a terra de Canaã devido as abominações nela praticadas pelos que ali moravam, dentre as quais o sacrifício de seus próprios filhos (Dt. 12:31) para aplacar a ira de suas divindades ou mesmo alcançar algum favor, como entender que Ele mesmo viesse praticar essa abominação ao oferecer seu próprio filho como sacrifício agradável para aplacar Sua ira para com a humanidade conforme é ensinado pela igreja cristã?

     * Os defensores desse ensino, sem o perceber, estão rebaixando o Eterno à pior categoria das divindades pagãs, pois enquanto estas se satisfaziam com a morte dos filhos que seus adoradores lhes dedicavam, o Eterno, segundo os teólogos da igreja cristã, foi ainda mais longe ao ponto de só se satisfazer com a morte de seu próprio filho, o que jamais foi cogitado entre as divindades pagãs.

      *** Este ensino com toda certeza se enquadra no pecado imperdoável por tratar-se de uma blasfêmia contra o Espírito Santo (o Deus eterno), por considera-Lo mentiroso, tirano e insensível.

  •  * O cristianismo judaico do primeiro século por ser um ramo ligado diretamente a Israel, compartilhava do mesmo ideal ao repudiar o ensinamento de uma morte vicária do Messias (At 2:23,36; 7:52).

    * A igreja cristã, um ramo que se desligou do cristianismo judaico primitivo ao rejeitar Israel e se considerar o novo Israel, a exemplo do imperador Constantino que tomou o símbolo da cruz para unificar seu império, tomou este mesmo símbolo para unificar seu poder e influencia sobre todos os povos conforme descrito em Ap. 13:3-8.

 Conclusão:

 Precisamos entender que há uma grande diferença entre o cristianismo judaico do primeiro século e a igreja cristã de nossos dias:

  • O cristianismo judaico primitivo é um ramo que se manteve ligado a Israel até sua extinção.
  • A igreja cristã é um ramo que se desprendeu do cristianismo judaico do primeiro século ao rejeitar Israel e ligar-se à filosofia grega tornando-se uma instituição independente até mesmo do Deus eterno por d'Ele discordar e perverter Seus ensinamentos.

   *** Mais uma vez desejamos deixar bem claro que não promovemos nem recomendamos ninguém sair de sua igreja, e muito menos fazer oposição a seus dirigentes. Recomendamos sim que ponham em prática os ensinamentos contido nas parábolas: “O Trigo e o Joio” e “As dez virgens”, como também nas ilustrações “O Sal da Terra” e a “Luz do Mundo” na igreja em que for membro.

 

שָׂלוׂם

Shalom!

 

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