Apocalipse 12

 
     Tendo em vista que estudos recentes tem demonstrado a existência de uma montagem nos escritos do Novo Testamento para vindicar a divindade de Jesus, estamos revisando todos os estudos apresentado em nosso site o que inclui o índice "Apocalipse 12"
Um exemplo dessa montagem encontramos na aplicação da profecia de Isaias 7:14. Essa profecia na verdade não se trata de uma profecia messiânica como qualquer um que ler o capítulo sete e oito de Isaias poderá perceber, visto que esse menino teve um nascimento como qualquer outra criança, e seu pai foi o profeta Isaias e sua mãe uma jovem profetiza.    
  • Embora no Novo Testamento esteja escrito "e uma virgem conceberá ..." no original hebraico esta escrito " uma jovem conceberá ..."
     A mudança na interpretação realizada pela igreja cristã teve como objetivo a conversão dos cidadãos greco-romano cuja cultura era permeada pela crença do envolvimento de suas divindades com mulheres humanas gerando dessa união deuses e semideuses, o que facilitou para esses cidadãos reconhecer em Jesus um ser divino.
 
     Outro texto que foi manipulado encontra-se em Oséias 11:1 onde é mencionado " do Egito chamei meu filho..." que também não se trata de uma profecia messiânica mas se refere a saída de Israel do Egito, ou seja, o filho ai mencionado se refere ao povo de Israel a quem o Eterno tirou do Egito onde eram escravizados por faraó.  

 

Chodesh Ha’Asiri  -  10º Mês  5779

 

Apocalipse

   Embora seja um livro rico em símbolos, ele é de fácil compreensão bastando para isso conhecer o significado de seus símbolos; o significado dos mesmos pode ser encontrado nos demais livros das Escrituras (Velho Testamento).

Dentre os diversos símbolos que o Eterno se serviu para representar reinos e mesmo poderosos impérios, destacamos os seguintes: 

 
Lições contidas no capítulo doze do livro "Apocalipse".

  • 1. Israel jamais foi rejeitado pelo Eterno deixando assim de ser Sua testemunha. Ap. 12: 1,2,6,13-17.
  • 2. Quando de sua expulsão, satanás foi reconhecido como aquele que levou Adão e Eva ao pecado no Jardim do Éden. Ap. 12: 9 e Gn. 3: 14.
  • 3. O que ocasionou a expulsão de satanás e seus anjos dos Céus foi questionar a soberania do Eterno ao rejeitar a autoridade por Ele outorgada ao anjo do concerto simbolizado no ritual da páscoa pelo sangue do cordeiro Ex. 12:3,5-7,13.
  • 4. O holocausto nazista foi a manifestação da ira de satanás contra os judeus, testemunhas do Deus eterno, cujo testemunho contribuiu para sua expulsão dos Céus. Ap. 12: 13.
  • 5. O renascimento do Estado de Israel no seu antigo território em 1948 foi determinada pelo Eterno em favor do povo judeu. Ap. 12: 14.
  • 6. O livramento providenciado pelo Eterno em todas as guerras levantadas contra o Estado de Israel. Ap. 12: 16.
  • 7. A expulsão de satanás e seus anjos ocorreu em torno do século XIX EC (1801 – 1900), e não a milhares de anos como vem sendo ensinado há séculos pelos teólogos tradicionais. Ap. 12: 9 e 13.

 

Entendendo Apocalipse 12

   Aplicando o significado obtido sobre os símbolos contidos nas Escrituras do Velho Testamento ao capítulo 12 do livro Apocalipse podemos verificar que:

Apocalipse 12:1-2.

  • A mulher grávida de um filho varão, representa a nação judaica sobre a qual foi ungido um príncipe (anjo Miguel) Ex 23:20-21 e Dn 10:21.

Apocalipse 12:3.

  • Aquele dragão com sete cabeças e dez chifres mencionado nos versos 3 e 4, representa o Império Romano com todos os reinos que lhe eram submissos dando-lhe sustentação.

Apocalipse 12:4.

  • Dn 10:12-13,20 ensina que anjos rebeldes à autoridade do Eterno (seres extraterrestres) atuam por intermédio dos governantes das nações. Portanto o dragão mencionado em Apocalipse 12:4 simboliza o príncipe desses anjos trazendo à Terra sua hoste de anjos (aqueles que o apoiam), para que através do Império Romano destruísse o reino de Judá como sinal de sua rejeição à unção do anjo do concerto.

   Ao comparar o animal mencionado em Dn 7:7 com o animal mencionado em Ap 12:3, podemos verificar uma grande semelhança entre ambos, simbolizando, portanto, um mesmo reino, o Império Romano, onde os dez chifres e as sete cabeças correspondem aos reinos que se tornaram submissos a Roma por meio de combates ou aliança política.

Para uma melhor compreensão façamos a seguinte analogia entre Dn 7:7 e Ap 12:3:

Daniel 7:7

  • Animal terrível, espantoso, diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez pontas.

Apocalipse 12:3

  • Dragão vermelho com sete cabeças e dez chifres.

As semelhanças encontradas são as seguintes:

  • 1. Dragão é um animal terrível, espantoso, e diferente de todos os demais.
  • 2. Tanto em Dn 7 quanto em Ap 12, mencionam que estes animais possuíam a mesma quantidade de chifres.

Conclusão:

  • Tanto o animal de Dn 7:7, quanto o dragão de Ap 12:3, representam um mesmo domínio, a saber, o Império Romano.

   O detalhe apresentado em Ap 12:4 e não mencionado em Dn 7, é que esses seres através do Império Romano (simbolizado pelo dragão), estariam exercendo seu domínio sobre o reino de Judá (simbolizado pela mulher grávida com ânsias de dar a luz) exatamente ao final das sessenta e duas semanas, tempo este estabelecido pelo Eterno quando então todos os anjos deveriam reconhecer a autoridade do Anjo do Senhor a quem Ele ungiu sobre todos os demais, e como príncipe sobre o reino de Israel Ex 23:20-21. No entanto como sinal de seu questionamento à soberania do Eterno, esses seres rejeitaram a autoridade do cordeiro (anjo do concerto) procurando também destruir o povo a quem Ele constituiu como Sua testemunha. Que esses seres não seriam bem sucedido é apresentado na mesma profecia onde está escrito que o Ungido retornaria para junto do Eterno Ap 12:5; Sl 110:1, e a mulher que o gerou (Israel) seria exilada de seu território Ap 12:6.

 

Ao ler o comentário acima pode surgir a seguinte pergunta:

  • * Se o dragão de Ap 12:3 representa o Império Romano, por que no verso nove ele é mencionado como sendo o príncipe dos anjos rebelados?

   Retornando ao livro de Daniel capítulo dez, e em especial o verso treze, observamos que são os anjos rebeldes que estão por trás dos governantes deste mundo se opondo aos desígnios do Eterno. Portanto, da mesma forma Ap 12:1 – 6 apresenta simbolicamente através da investida do império romano sobre os judeus, como estes seres procuraram destruir o ungido após o seu reconhecimento por parte das hostes celestiais.

O Que Foi a Batalha no Céu e Quais as Suas Implicações? (Ap. 12:7)

     Antes de responder a esta pergunta precisamos entender o verdadeiro significado das seguintes expressões:   'Sangue do Cordeiro'   e   'Sangue de Jesus'

Sangue do Cordeiro

Não devemos de maneira alguma confundir a expressão “Sangue do Cordeiro" com "Sangue de Jesus"; uma aborda simbolismo e o outro fato literal.

  • Como símbolo, a expressão "Sangue do Cordeiro” aponta para o anjo do concerto (simbolizado pelo cordeiro pascal), aquele a quem o Eterno constituiu como príncipe sobre Seu povo (Israel) Ex 23:20-23; Dn 10:13 e 20, e não para o martírio de Jesus conforme vem sendo ensinado há séculos, inclusive por alguns escritos do N.T. Isto porque o termo “Sangue” no contexto das Escrituras simboliza vida, não morte ou martírio. Gn. 9:4-6; Lv. 17:11-14
  • Por outro lado, a expressão “Sangue de Jesus” não se trata de um simbolismo, mas sim um fato real onde o sangue de um homem foi derramado sobre a terra de maneira brutal, caracterizando um homicídio.

   Isso nos lembrar o incidente mencionado em Gn. 4:10, onde está escrito que o “Sangue” de Abel clamava ao Eterno desde a terra, e em Ap 5:9-10 as almas que estavam debaixo do altar (sangue - Lv 4:30) também clamavam, e que deve ser entendido como a Lei estabelecida pelo Eterno clamando para que seja feita justiça (executada a sentença) sobre aquele que  a transgrediu.

   Precisamos entender que o “Sangue de Jesus” derramado no Calvário significa um homicídio para o qual a Lei estabelecida pelo Eterno requer que seja executada a sentença relativa a essa violação conforme determinada em Nm.35:33.

   Para entender esse evento, precisamos compreender que a vitória de Miguel e Seus anjos, sobre o dragão e seus anjos, foi adquirida pelo sangue do Cordeiro, o que nos remonta ao ritual da páscoa, que tem por significado o reconhecimento da autoridade outorgada pelo Eterno ao anjo do concerto e o testemunho dos fies. Precisamos também compreender os acontecimentos que se seguiram a essa vitória.

 

Após a vitória de Miguel e Seus anjos, se sucederam os seguintes acontecimentos muito significativos:

  • *  1. O príncipe dos rebeldes e sua hoste foram expulsos do Tabernáculo do Eterno e atirados para a Terra. Ap 12:8-9.
  • *  2. O Cordeiro (Anjo do Senhor - Ex 23:20-23) que fora investido de honra e poder, é aclamado pelos seres celestiais que permaneceram na presença do Deus eterno. Ap 12:10.
  • *  3. Ao ser expulso do Céu e lançado para a Terra, estes seres ficaram cheios de ira, pois sabiam que pouco tempo lhe restavam, e por isso mesmo, perseguiram a mulher (nação de Israel), a fim de destruí-la Ap 12:13 por ser ela a única testemunha do Deus eterno sobre a terra, e com seu testemunho tem revelado ao mundo e ao universo o conhecimento da justiça e misericórdia da lei do Eterno e a autoridade do Anjo do Senhor, o que motivou sua rebelião e consequente divisão da hoste celestial ao final das sessenta e duas semanas mencionadas em Dn 9:25.

   Analisando o segundo item acima mencionado, podemos calcular aproximadamente a época em que esses seres foram expulsos do Tabernáculo do Eterno, pois, se o motivo de sua derrota e consequente expulsão foi rejeitar o sangue do Cordeiro, ou seja, não reconhecer a autoridade do Eterno em conferir poder a quem Lhe aprouver, a saber, ao Anjo do Concerto (Miguel), fica bem claro que eles só foram expulsos algum tempo após o final das setenta semanas mencionadas em Dn 9:24.

   Ap 5:1-14 apresenta outros detalhes sobre o mesmo acontecimento relatado em Ap 12:7-11. Observamos em Ap 5, que nas mãos do Deus eterno havia um livro selado que ninguém podia tocar e olhar; nem mesmo o anjo do concerto teve acesso a este livro antes de se tornar apto.

   João chorava porque ninguém podia abrir o livro quando um dos anciãos o consolou dizendo para que não mais chorasse pois alguém já havia vencido, e por isso poderia abrir o livro. Esse alguém era o Leão da Tribo de Judá, a Raiz de Davi.

   Quando João olhou para ver quem era esse vencedor, viu um Cordeiro como havendo sido morto consagrado [(Ap 5:9) o imolar o cordeiro no ritual da páscoa era um ato de consagração] que se dirigiu ao Deus eterno e Este Lhe entregou o livro selado. 

  • É interessante notar que após receber o livro das mãos do Eterno, o Cordeiro (Anjo do Senhor) foi investido de glória, honra e poder diante de todos os seres celestiais. Ap 5:11-14.

 

Com o exposto acima, podemos compreender que Apocalipse 5 relata com detalhes os acontecimentos após a guerra no Céu mencionada no capítulo 12:7.

   Que Ap 5 retrata o mesmo acontecimento de Ap 12:7-12, é evidente pois em ambos os casos, a vitória foi decidida pelo sangue do Cordeiro (reconhecimento da autoridade do Eterno conferida ao Anjo do Concerto), e em ambos os capítulos, o Ungido só foi aclamado após o referido reconhecimento por parte da hoste celestial.

   Daniel capítulo sete apresenta o mesmo assunto com outros detalhes; aqui podemos compreender que a guerra que houve no Céu, foi o julgamento dos seres celestiais que se rebelaram contra soberania do Deus eterno ao rejeitar a autoridade outorgada ao anjo do concerto, julgamento este onde foi esclarecido os motivos que ocasionaram esta rebelião por parte de um dos príncipes e sua hoste. O interessante é que Daniel relata o período da história humana em que se iniciou este julgamento nos Céus; analisemos o seguinte texto:

  • *  Dn 7 nos apresenta quatro animais que representavam os quatro impérios que dominariam o mundo antes, durante e após as sessenta e duas semanas. O 1º era como Leão, e simbolizava o Império Babilônico; o 2º era como um urso, e simbolizava o Império Medo-Persa; o 3º como um Leopardo, e simbolizava o Império Grego; e o 4º como já consideramos anteriormente, era um Animal Terrível e Espantoso (dragão), simbolizando o Império Romano.
  • *  Analisando o 4º animal, verificaremos nos vs 8 e 9, no período representado pelo domínio de uma das pontas (poder religioso exercido pela ICAR), que no Céu foi estabelecido o julgamento dos seres celestiais, juízo este encerrado em torno do período em que o 4º animal foi morto e seu corpo desfeito (Dn 7:11), o que em nossa história corresponde à prisão do Papa pelo General francês Berthier no ano 1798 EC, destruindo por completo o domínio exercido pela ICAR.

   Que Dn 7:9,10,13-14 se refere à Guerra no Céu mencionada em Ap 12:7, e considerada também em Ap 5, é muito evidente, pois nas cenas (juízo) descritas por Daniel, ele escreveu nos vs 13-14 que um semelhante ao Filho do Homem, (Ungido), aproximou-se do Ancião de Dias (Deus eterno) que se encontra assentado sobre o trono, e então foi investido de honra, poder e glória, uma cena muito semelhante à descrita em Ap 5:6-14, quando o Cordeiro (Ungido) se dirige ao Ancião, (Deus eterno), para receber o livro selado, quando então é investido de honra e poder, sendo aclamado por todos os seres celestiais. Portanto, Dn 7:9,10,13-14; Ap 5:1-14; e Ap 12:7-12, se referem a um mesmo acontecimento.

 

Analisando o comentário de Apocalipse 12, poderá surgir a seguinte pergunta:

 "Você quer que eu acredite que seres extraterrestres rebelados só foram expulsos das moradas do Deus eterno após o ano 1798 EC?"

  • Realmente concordamos com esta reação em considerar isso um verdadeiro absurdo, pois essa também foi a nossa primeira reação. No entanto, as evidências são muito fortes e não temos o costume de questionar o Deus Altíssimo, embora nos acheguemos a Ele com toda reverência, e digamos: 'Senhor, isto vem contra tudo que já aprendemos anteriormente!' Porém Ele através das Escrituras  apresenta as evidências para que a examinemos e nos curvemos ante a Sua Palavra.

    Analisando Ap 12:6, aprendemos que após a ascensão do Ungido, a mulher que Lhe dera a luz (Nação de Israel), seria exilada de seu território e em Ap 12:13-14, é ensinado que esta mesma mulher, só retornaria de seu exílio após a expulsão do príncipe rebelde e sua hoste das moradas do Eterno.

   O retorno da mulher (Israel) para o seu antigo território (Palestina), foi ocasionado devido ao ódio desses seres contra ela em virtude de ter sido expulso do Céu por seu testemunho da fidelidade, justiça e misericórdia do Deus eterno em contraste com a desgraça e injustiça proveniente da rebeldia desses seres, ódio este que se intensificou através da Alemanha em torno do século XIX EC, culminando no século XX EC, com o holocausto nazista onde pereceram mais de seis milhões de judeus (Israelitas) simplesmente por serem judeus.

   Fato histórico e humanamente inexplicável, foi como a Alemanha se levantou contra os judeus (Israelitas) por volta do século XIX EC, e que culminou no século XX EC através do nazismo que se lançou sobre os judeus (mulher de Ap 12) com ódio voraz a fim de desarraiga-los da Europa e da face da terra, exterminando mais de seis milhões. A própria história testifica que devido ao Holocausto, se fez necessário a criação de um Estado Judeu; e, em cumprimento de Ap 12:14 e Ez 37:9-12, ressurgiu a NAÇÃO DE ISRAEL, em seu antigo território, de onde foram exilados pelo Império Romano após o ano 135 EC.

 

Conclusão Final:

  • * Se o exílio da mulher (nação de Israel - Ap 12:6) se daria antes da expulsão dos seres extraterrestres rebelados das moradas do Eterno, e este exílio só cessaria após a referida expulsão (Ap 12:13-14), esta só pôde ter ocorrido entre os anos 135 EC (início do exílio), e o ano 1948 EC (final do exílio). Baseando-se no significado dos símbolos proféticos de Dn 7:7-14 e Ap 12:13-14, chegaremos ao século XIX EC, justamente no período em que se intensificou o antissemitismo na Europa que culminou no século XX EC com o holocausto. Portanto, cremos que a expulsão de satanás e seus anjos se deu em algum período do século XIX EC (1801 – 1900).
  • * Ap 12:15 ensina que tão logo a mulher (Israel) retornasse ao seu lugar, (Palestina), a serpente lançaria atrás dela águas como um rio com o objetivo de eliminá-la; isto ocorreu no ano em que Israel ressurgiu como nação (1948) quando então a extinta União Soviética organizou entre as nações árabes um poderoso exército (simbolizado pelas águas de um rio - Is 8:7), a fim de exterminar a recém criada nação. No entanto, o Deus eterno interveio livrando miraculosamente Seu povo, tanto na Guerra de 1948, quanto nas demais que se seguiram.

   Ap 12:17 nos mostra que satanás não conseguindo destruir a mulher, (Israel), permaneceu irado contra ela, e estendeu sua perseguição aos seus descendentes que guardam os mandamentos do Eterno e o Testemunho dos profetas II Cr 20:20. Esta é a razão por que no meio da nação de Israel ainda prevalece tanta discórdia e frieza espiritual.

 

PARA REFLEXÃO:

 Comparar o texto a seguir com Apocalipse 12:14.

  • “Nada comove mais os corações de tantos israelenses do que a crença de que o que está acontecendo em sua terra é o cumprimento de um propósito divino bem definido. Citemos como exemplo: Em 1949, representantes da Agencia Judaica elaboraram um programa com a Arábia para libertar 40.000 judeus, mas, quando chegaram lá, encontraram uma nítida indecisão por parte de seus próprios compatriotas. Recordando sua história, os judeus da Arábia sabiam que uma porção de falsos Messias havia surgido entre os Yemenitas; assim estavam com receio de seguir este programa de repatriação. Então, um dos representantes da Agência Judaica informou-lhes que o meio de transporte seria via aérea. Com isso, um deles gritou com entusiasmo: ‘As asas das águias’. Sentindo que era um sinal de Deus, ansiosamente aceitaram entrar para o programa. No passado, naquilo que diz respeito aos meios de transporte, aquela pobre gente jamais teria concordado em dar um passeio de carroça por aquele país; mas lotaram logo os DC-4 e se regozijaram de, por assim dizer, estarem sendo transportados por Israel sobre ‘as asas de águias.”  Livro "ISRAEL FOCO DAS ATENÇÕES MUNDIAIS" pág 38 e 39, do original em Inglês "ALL EYES ON ISRAEL", autor Roy Allan Anderson e Jay Milton Hoffman, com todos os direitos reservados para a edição em Português ao Instituto da Herança Judaica.

Comparar o texto a seguir com Apocalipse 12:14.

  • "Assim Herzl propunha que fosse concedida aos judeus soberania sobre uma extensão de terra suficiente para abrigar seu povo. Não importava onde. Poderia ser na Argentina, onde o milionário Barão Maurice de Hirsch (1831-96) havia instalado 6.000 judeus em um conjunto de colônias agrícolas. Ou poderia ser a Palestina, onde similares colônias financiadas pelos Rothschilds estavam se formando. O que importava era a sansão da opinião pública judia; e eles tomariam o que fosse oferecido."  Livro "HISTÓRIA DOS JUDEUS" pág. 396.

Comparar o texto a seguir com Apocalipse 12:14.

  • "Sobrava a Grã-Bretanha. Herzl com justeza a chamava de 'o ponto de Arquimedes' no qual apoiar a alavanca do sionismo. Havia considerável boa vontade entre a elite política. Muitos haviam lido Tancred; e bem mais outros Daniel Deronda. Além do mais, houvera um grande influxo de refugiados judeus russos para a Bretanha, suscitando receios de anti-semitismo e ameaças de cotas de imigrantes. Uma Comissão Real para a Imigração Estrangeira foi designada em 1902 tendo Lorde Rothschild entre seus membros. A Herzl pediu-se que prestasse esclarecimento e Rothschild por fim então concordou em vê-lo pessoalmente alguns dias antes, a fim de se assegurar de que Herzl nada dissesse que viesse intensificar o brado pela recusa de entrada dos refugiados judeus no país. A transformação de Rothschild de uma hostilidade efetiva para uma neutralidade amigável foi para Herzl uma importante vitória e ele, ficou feliz de dizer à Comissão (em 7 de julho de 1902) que se deveria admitir uma nova imigração judia na Grã-Bretanha, mas que a derradeira solução para o problema do refugiado era ‘o reconhecimento dos judeus como um povo e a descoberta deles de um lar legalmente reconhecido’.
  • "Essa manifestação levou Herzl a fazer contato com membros superiores do governo, especialmente Joe Chamberlain, o Ministro das Colônias, e o Marquês de Lansdowne, Ministro das Relações Exteriores. Ambos eram favoráveis, em princípio, a uma pátria judaica. Porém onde? Chipre foi discutido, depois El Arish na fronteira egípcia. Herzl achava que poderia ser ‘um lugar para o povo judeu nas vizinhanças da Palestina’ e escreveu um artigo para o ministério britânico, pela primeira vez trazendo à baila um poderoso argumento, embora perigoso: 'De um só golpe a Inglaterra terá dez milhões de súditos secretos porém leais de eficiência em todos os procedimentos da vida no mundo inteiro.' Porém os egípcios contestaram e uma avaliação provou-se insatisfatória. Então Chamberlain, de regresso da África Oriental, teve uma nova idéia, Uganda. ‘Quando vi o território’, disse ele, ‘pensei – Aquele é um pais para o dr. Herzl. Mas naturalmente ele é sentimental e quer ir para a Palestina ou as cercanias.’Na verdade Herzl estava tão alarmado com os novos progronms, bem mais sangrentos, que então se realizavam na Rússia que mesmo teria concordado com Uganda. Então Lansdowne apresentou uma carta: 'Se é possível encontrar um sítio que o Truste [Colonial Judeu] e a Comissão de Sua Majestade considerem adequado e que recomende ao Governo de SM, Lorde Lansdowne estará preparado para cogitar de propostas favoráveis para o estabelecimento de uma colônia de instalação, sob condições que capacitarão os membros a observarem seus costumes nacionais.' Foi um sucesso. Correspondia ao reconhecimento diplomático de um Estado proto-sionista. Num lance de astúcia Herzl despertou o interesse do jovem político liberal em ascensão David Lloyd George, conseguindo que sua firma de procuradores esboçassem um alvará proposto para a colônia. Leu a carta de Lansdowne no Sexto Congresso Sionista, em que despertava ‘pasmo ...{com} a magnanimidade da oferta britânica’. Porém muitos delegados a viam como uma traição do Sionismo; os russos retiraram-se. Herzl concluiu: ‘A Palestina é a única terra onde nosso povo pode vir descansar.’ No Sétimo Congresso (1905) Uganda foi formalmente rejeitada.”Livro "HISTÓRIA DOS JUDEUS" pág. 400-401.

Comparar o texto a seguir com Apocalipse 12:13.

  • "E frente a frente a essa situação fundamental na Europa e na América que agora devemos examinar os acontecimentos na Alemanha. A Alemanha era o mais forte poder econômico, militar e cultural da Europa e sua investida contra os judeus, de 1933 a 45, é o evento central da história judaica moderna. Em muitos aspectos ainda é um evento misterioso: não no que concerne aos fatos, que foram documentados numa quantidade estupefaciente, mas no que concerne às causas. A Alemanha era amplamente a nação mais culta do mundo. Foi a primeira a adquirir uma capacidade literária madura universal. Entre 1870 e 1933 suas universidades eram as mais sofisticadas do mundo, praticamente em todas as disciplinas. Por que essa nação altamente civilizada se voltava contra os judeus, com uma brutalidade gigantesca, organizada, contudo insensata? A identidade da vítima faz o mistério ficar profundo.” Livro "HISTÓRIA DOS JUDEUS" pág. 467.

 

Comparar o texto a seguir com Apocalipse 12:13.

  • "Em 4.000 anos os judeus jamais enfrentaram, e nunca imaginaram, um oponente que exigia não alguma, ou a maioria, de sua propriedade, mas sim tudo; não apenas umas poucas vidas, ou mesmo muitas, mas sim todas, até o último bebê. Quem poderia conceber um monstro assim? Os judeus, diferentemente dos cristãos, não acreditavam que o demônio assumisse forma Humana". Livro "HISTÓRIA DOS JUDEUS" pág. 504.

Comparar o texto a seguir com Ezequiel 37:9-10.

  • "Contudo os judeus haviam aprendido que o mundo civilizado, ainda que definido, não poderia ser acreditado.” A irresistível lição que os judeus aprenderam do Holocausto foi a necessidade imperativa de garantir a si próprios um refúgio permanente, de autocontenção e sobretudo soberano, no qual se necessário o total da comunidade judaica pudesse encontrar segurança face a seus inimigos. A primeira Guerra Mundial tornou possível o estado sionista. A segunda Guerra Mundial tornou-o essencial. Persuadiu a esmagadora maioria dos judeus de que um Estado tal tinha que ser criado e assegurado não importa a que custo, para eles próprios e qualquer outro indivíduo."  Livro "HISTÓRIA DOS JUDEUS" pág. 515.

 

Shalom.

 

Comentários

 

C.O/mai-2013

Considerando Daniel capítulos 2, 7 e 8.

Daniel 2:29-45

     Nesse texto o Eterno através do sonho do rei Nabucodonosor revelou ao profeta Daniel o surgimento dos seguintes reinos (cinco reinos) que se levantariam sobre a terra:

Daniel 2:36-38

  • O primeiro reino foi representado por uma cabeça de ouro e simbolizava o Império Babilônico.                                                                            

Daniel 2:39 pp

  • O segundo reino, reino este que sucederia o Império Babilônico, foi representado pelos braços e peito de prata e simbolizava o Império Medo-Persa, fato este confirmado pela História Geral.

Daniel 2:39 up

  • O terceiro reino, reino este que sucederia o Império Medo Persa , foi representado pelo ventre e coxas de bronze simbolizando o Império Grego.

Daniel 2:40

  • O quarto reino que foi representado pelas pernas de ferro simbolizava o Império Romano, último império universal relatado na História Geral.

Daniel 2:41-43

  • Estes versos se harmonizam com os relatos da História Geral onde é ensinado que após o Império Romano não se levantou nenhum outro império universal, ao contrário, ao fragmentar-se, o Império Romano deu origem a uma diversidade de reinos; alguns deles fortes como o ferro enquanto outros fracos como o barro.

Daniel 2:44-45

  • Exatamente em um determinado período da divisão mencionada acima o Eterno levantará um reino que jamais será destruído e, permacendo para sempre , exercerá seu domínio sobre toda terra.

 

Daniel 7:1-26

     No capítulo sete do livro do profeta Daniel o Eterno repete o surgimento dos quatro impérios universal que foram apresentados no capítulo dois porém utilizando outros símbolos para representá-los; vejamos:

Daniel 7:4 e 17

  • O primeiro animal era semelhante a um leão e simbolizava o primeiro reino mencionado no capítulo dois onde foi representado pela cabeça de ouro  da estátua; ou seja, o Império Babilônico (Dn 2:36-38).

Daniel 7:5 e 17

  • O segundo animal era semelhante a um urso e simbolizava o segundo reino que foi mencionado no capítulo dois onde foi representado pelo peito e braços de prata da estátua; ou seja, o Império Medo-Persa (Dn 2:39 pp).

Daniel 7:6 e 17

  • O terceiro animal semelhante a um leopardo simbolizava o teceiro reino mencionado no capítulo dois onde foi representado pelo ventre e coxas de bronze; ou seja, o Império Grego (Dn 2:39 up)

Daniel 7:7 e 17

  • O quarto animal descrito como um monstro terrível e espantoso simbolizava simbolizava o quarto reino representado em Daniel capítulo dois pelas pernas de ferro; ou seja, o Império Romano (Dn 2:40).

Daniel 7:8

  • Este verso revela a divisão do Império Romano que deverá persistir até a intervenção do Eterno sobre os reinos existentes sobre a terra.

 

Daniel 8

     Este capítulo trata-se de uma repetição de parte do capítulo dois e sete do livro do profeta Daniel, revelando através do mesmo o surgimento do segundo, terceiro e quarto império universal.

Daniel 8:3-4 e 20

  • O carneiro aqui mencionado representa o Império Medo-Persa e seus dois chifres os reis da Média e da Pérsia que foram representado em Daniel capítulo sete por um urso, e em Daniel capítulo dois pelo peito e braços de prata da estátua.

Daniel 8:5-8 e 21-22

  • O bode aqui mencionado representa o Império Grego e o chifre notável seu primeiro imperador, "Alexandre, o grande", que no capítulo sete foi representado por um leopardo com quatro cabeça, e no capítulo dois pelo ventre e coxas de bronze da estátua.

Daniel 8:9-12 e 23-25

  • A ponta mui pequena mencionada nos versos 9-12 representa o Império Romano que também foi descrito nos versos 23-25 como um rei feroz de cara, e em Apocalipse 13:1-8 como uma besta (animal), a mesma mencionada em Apocalipse 12:3-4.

 

O capítulo doze do livro de Apocalipse apresenta o dragão com as seguintes características:

  • Na esfera celeste como sendo satanás atuando diretamente sobre as hostes celestiais.
  • Na esfera humana satanás atuando indiretamente através do Império Romano ao lançar-se contra o povo de Israel visto este ter sido escolhido pelo Eterno para ser Sua testemunha. Gn 12:2-3; Is 44:8.

Revisto em 23/Chodesh Harevi’i/5775

Apocalipse

   Embora seja um livro rico em símbolos, ele é de fácil compreensão bastando para isso conhecer o significado de seus símbolos; o significado dos mesmos pode ser encontrado nos demais livros das Escrituras (Velho Testamento).

Dentre os diversos símbolos que o Eterno se serviu para representar reinos e mesmo poderosos impérios, destacamos os seguintes: 

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Lições contidas no capítulo doze do livro "Apocalipse".

  • 1. Israel jamais foi rejeitado pelo Eterno deixando assim de ser Sua testemunha. Ap. 12: 1,2,6,13-17.
  • 2. Quando de sua expulsão, satanás foi reconhecido como aquele que levou Adão e Eva ao pecado no Jardim do Éden. Ap. 12: 9 e Gn. 3: 14.
  • 3. O que ocasionou a expulsão de satanás e seus anjos dos Céus foi questionar a soberania do Eterno ao rejeitar a autoridade por Ele outorgada ao anjo do concerto simbolizado no ritual da páscoa pelo sangue do cordeiro Ex. 12:3,5-7,13.
  • 4. O holocausto nazista foi a manifestação da ira de satanás contra os judeus, testemunhas do Deus eterno, cujo testemunho contribuiu para sua expulsão dos Céus. Ap. 12: 13.
  • 5. O renascimento do Estado de Israel no seu antigo território em 1948 foi determinada pelo Eterno em favor do povo judeu. Ap. 12: 14.
  • 6. O livramento providenciado pelo Eterno em todas as guerras levantadas contra o Estado de Israel. Ap. 12: 16.
  • 7. A expulsão de satanás e seus anjos ocorreu em torno do século XIX EC (1801 – 1900), e não a milhares de anos como vem sendo ensinado há séculos pelos teólogos tradicionais. Ap. 12: 9 e 13.

 

Entendendo Apocalipse 12

   Aplicando o significado obtido sobre os símbolos contidos nas Escrituras do Velho Testamento ao capítulo 12 do livro Apocalipse podemos verificar que:

Apocalipse 12:1-2.

  • A mulher grávida de um filho varão, representa a nação judaica sobre a qual foi ungido um príncipe (anjo Miguel) Ex 23:20-21 e Dn 10:21.

Apocalipse 12:3.

  • Aquele dragão com sete cabeças e dez chifres mencionado nos versos 3 e 4, representa o Império Romano com todos os reinos que lhe eram submissos dando-lhe sustentação.

Apocalipse 12:4.

  • Dn 10:12-13,20 ensina que anjos rebeldes à autoridade do Eterno (seres extraterrestres) atuam por intermédio dos governantes das nações. Portanto o dragão mencionado em Apocalipse 12:4 simboliza o príncipe desses anjos trazendo à Terra sua hoste de anjos (aqueles que o apoiam), para que através do Império Romano destruísse o reino de Judá como sinal de sua rejeição à unção do anjo do concerto.

   Ao comparar o animal mencionado em Dn 7:7 com o animal mencionado em Ap 12:3, podemos verificar uma grande semelhança entre ambos, simbolizando, portanto, um mesmo reino, o Império Romano, onde os dez chifres e as sete cabeças correspondem aos reinos que se tornaram submissos a Roma por meio de combates ou aliança política.

Para uma melhor compreensão façamos a seguinte analogia entre Dn 7:7 e Ap 12:3:

Daniel 7:7

  • Animal terrível, espantoso, diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez pontas.

Apocalipse 12:3

  • Dragão vermelho com sete cabeças e dez chifres.

As semelhanças encontradas são as seguintes:

  • 1. Dragão é um animal terrível, espantoso, e diferente de todos os demais.
  • 2. Tanto em Dn 7 quanto em Ap 12, mencionam que estes animais possuíam a mesma quantidade de chifres.

Conclusão:

  • Tanto o animal de Dn 7:7, quanto o dragão de Ap 12:3, representam um mesmo domínio, a saber, o Império Romano.

   O detalhe apresentado em Ap 12:4 e não mencionado em Dn 7, é que esses seres através do Império Romano (simbolizado pelo dragão), estariam exercendo seu domínio sobre o reino de Judá (simbolizado pela mulher grávida com ânsias de dar a luz) exatamente ao final das sessenta e duas semanas, tempo este estabelecido pelo Eterno quando então todos os anjos deveriam reconhecer a autoridade do Anjo do Senhor a quem Ele ungiu sobre todos os demais, e como príncipe sobre o reino de Israel Ex 23:20-21. No entanto como sinal de seu questionamento à soberania do Eterno, esses seres rejeitaram a autoridade do cordeiro (anjo do concerto) procurando também destruir o povo a quem Ele constituiu como Sua testemunha. Que esses seres não seriam bem sucedido é apresentado na mesma profecia onde está escrito que o Ungido retornaria para junto do Eterno Ap 12:5; Sl 110:1, e a mulher que o gerou (Israel) seria exilada de seu território Ap 12:6.

 

Ao ler o comentário acima pode surgir a seguinte pergunta:

  • * Se o dragão de Ap 12:3 representa o Império Romano, por que no verso nove ele é mencionado como sendo o príncipe dos anjos rebelados?

   Retornando ao livro de Daniel capítulo dez, e em especial o verso treze, observamos que são os anjos rebeldes que estão por trás dos governantes deste mundo se opondo aos desígnios do Eterno. Portanto, da mesma forma Ap 12:1 – 6 apresenta simbolicamente através da investida do império romano sobre os judeus, como estes seres procuraram destruir o ungido após o seu reconhecimento por parte das hostes celestiais.

O Que Foi a Batalha no Céu e Quais as Suas Implicações? (Ap. 12:7)

     Antes de responder a esta pergunta precisamos entender o verdadeiro significado das seguintes expressões:   'Sangue do Cordeiro'   e   'Sangue de Jesus'

Sangue do Cordeiro

Não devemos de maneira alguma confundir a expressão “Sangue do Cordeiro" com "Sangue de Jesus"; uma aborda simbolismo e o outro fato literal.

  • Como símbolo, a expressão "Sangue do Cordeiro” aponta para o anjo do concerto (simbolizado pelo cordeiro pascal), aquele a quem o Eterno constituiu como príncipe sobre Seu povo (Israel) Ex 23:20-23; Dn 10:13 e 20, e não para o martírio de Jesus conforme vem sendo ensinado há séculos, inclusive por alguns escritos do N.T. Isto porque o termo “Sangue” no contexto das Escrituras simboliza vida, não morte ou martírio. Gn. 9:4-6; Lv. 17:11-14
  • Por outro lado, a expressão “Sangue de Jesus” não se trata de um simbolismo, mas sim um fato real onde o sangue de um homem foi derramado sobre a terra de maneira brutal, caracterizando um homicídio.

   Isso nos lembrar o incidente mencionado em Gn. 4:10, onde está escrito que o “Sangue” de Abel clamava ao Eterno desde a terra, e em Ap 5:9-10 as almas que estavam debaixo do altar (sangue - Lv 4:30) também clamavam, e que deve ser entendido como a Lei estabelecida pelo Eterno clamando para que seja feita justiça (executada a sentença) sobre aquele que  a transgrediu.

   Precisamos entender que o “Sangue de Jesus” derramado no Calvário significa um homicídio para o qual a Lei estabelecida pelo Eterno requer que seja executada a sentença relativa a essa violação conforme determinada em Nm.35:33.

   Para entender esse evento, precisamos compreender que a vitória de Miguel e Seus anjos, sobre o dragão e seus anjos, foi adquirida pelo sangue do Cordeiro, o que nos remonta ao ritual da páscoa, que tem por significado o reconhecimento da autoridade outorgada pelo Eterno ao anjo do concerto e o testemunho dos fies. Precisamos também compreender os acontecimentos que se seguiram a essa vitória.

 

Após a vitória de Miguel e Seus anjos, se sucederam os seguintes acontecimentos muito significativos:

  • *  1. O príncipe dos rebeldes e sua hoste foram expulsos do Tabernáculo do Eterno e atirados para a Terra. Ap 12:8-9.
  • *  2. O Cordeiro (Anjo do Senhor - Ex 23:20-23) que fora investido de honra e poder, é aclamado pelos seres celestiais que permaneceram na presença do Deus eterno. Ap 12:10.
  • *  3. Ao ser expulso do Céu e lançado para a Terra, estes seres ficaram cheios de ira, pois sabiam que pouco tempo lhe restavam, e por isso mesmo, perseguiram a mulher (nação de Israel), a fim de destruí-la Ap 12:13 por ser ela a única testemunha do Deus eterno sobre a terra, e com seu testemunho tem revelado ao mundo e ao universo o conhecimento da justiça e misericórdia da lei do Eterno e a autoridade do Anjo do Senhor, o que motivou sua rebelião e consequente divisão da hoste celestial ao final das sessenta e duas semanas mencionadas em Dn 9:25.

   Analisando o segundo item acima mencionado, podemos calcular aproximadamente a época em que esses seres foram expulsos do Tabernáculo do Eterno, pois, se o motivo de sua derrota e consequente expulsão foi rejeitar o sangue do Cordeiro, ou seja, não reconhecer a autoridade do Eterno em conferir poder a quem Lhe aprouver, a saber, ao Anjo do Concerto (Miguel), fica bem claro que eles só foram expulsos algum tempo após o final das setenta semanas mencionadas em Dn 9:24.

   Ap 5:1-14 apresenta outros detalhes sobre o mesmo acontecimento relatado em Ap 12:7-11. Observamos em Ap 5, que nas mãos do Deus eterno havia um livro selado que ninguém podia tocar e olhar; nem mesmo o anjo do concerto teve acesso a este livro antes de se tornar apto.

   João chorava porque ninguém podia abrir o livro quando um dos anciãos o consolou dizendo para que não mais chorasse pois alguém já havia vencido, e por isso poderia abrir o livro. Esse alguém era o Leão da Tribo de Judá, a Raiz de Davi.

   Quando João olhou para ver quem era esse vencedor, viu um Cordeiro como havendo sido morto consagrado [(Ap 5:9) o imolar o cordeiro no ritual da páscoa era um ato de consagração] que se dirigiu ao Deus eterno e Este Lhe entregou o livro selado. 

  • É interessante notar que após receber o livro das mãos do Eterno, o Cordeiro (Anjo do Senhor) foi investido de glória, honra e poder diante de todos os seres celestiais. Ap 5:11-14.

 

Com o exposto acima, podemos compreender que Apocalipse 5 relata com detalhes os acontecimentos após a guerra no Céu mencionada no capítulo 12:7.

   Que Ap 5 retrata o mesmo acontecimento de Ap 12:7-12, é evidente pois em ambos os casos, a vitória foi decidida pelo sangue do Cordeiro (reconhecimento da autoridade do Eterno conferida ao Anjo do Concerto), e em ambos os capítulos, o Ungido só foi aclamado após o referido reconhecimento por parte da hoste celestial.

   Daniel capítulo sete apresenta o mesmo assunto com outros detalhes; aqui podemos compreender que a guerra que houve no Céu, foi o julgamento dos seres celestiais que se rebelaram contra soberania do Deus eterno ao rejeitar a autoridade outorgada ao anjo do concerto, julgamento este onde foi esclarecido os motivos que ocasionaram esta rebelião por parte de um dos príncipes e sua hoste. O interessante é que Daniel relata o período da história humana em que se iniciou este julgamento nos Céus; analisemos o seguinte texto:

  • *  Dn 7 nos apresenta quatro animais que representavam os quatro impérios que dominariam o mundo antes, durante e após as sessenta e duas semanas. O 1º era como Leão, e simbolizava o Império Babilônico; o 2º era como um urso, e simbolizava o Império Medo-Persa; o 3º como um Leopardo, e simbolizava o Império Grego; e o 4º como já consideramos anteriormente, era um Animal Terrível e Espantoso (dragão), simbolizando o Império Romano.
  • *  Analisando o 4º animal, verificaremos nos vs 8 e 9, no período representado pelo domínio de uma das pontas (poder religioso exercido pela ICAR), que no Céu foi estabelecido o julgamento dos seres celestiais, juízo este encerrado em torno do período em que o 4º animal foi morto e seu corpo desfeito (Dn 7:11), o que em nossa história corresponde à prisão do Papa pelo General francês Berthier no ano 1798 EC, destruindo por completo o domínio exercido pela ICAR.

   Que Dn 7:9,10,13-14 se refere à Guerra no Céu mencionada em Ap 12:7, e considerada também em Ap 5, é muito evidente, pois nas cenas (juízo) descritas por Daniel, ele escreveu nos vs 13-14 que um semelhante ao Filho do Homem, (Ungido), aproximou-se do Ancião de Dias (Deus eterno) que se encontra assentado sobre o trono, e então foi investido de honra, poder e glória, uma cena muito semelhante à descrita em Ap 5:6-14, quando o Cordeiro (Ungido) se dirige ao Ancião, (Deus eterno), para receber o livro selado, quando então é investido de honra e poder, sendo aclamado por todos os seres celestiais. Portanto, Dn 7:9,10,13-14; Ap 5:1-14; e Ap 12:7-12, se referem a um mesmo acontecimento.

 

Analisando o comentário de Apocalipse 12, poderá surgir a seguinte pergunta:

 "Você quer que eu acredite que seres extraterrestres rebelados só foram expulsos das moradas do Deus eterno após o ano 1798 EC?"

  • Realmente concordamos com esta reação em considerar isso um verdadeiro absurdo, pois essa também foi a nossa primeira reação. No entanto, as evidências são muito fortes e não temos o costume de questionar o Deus Altíssimo, embora nos acheguemos a Ele com toda reverência, e digamos: 'Senhor, isto vem contra tudo que já aprendemos anteriormente!' Porém Ele através das Escrituras  apresenta as evidências para que a examinemos e nos curvemos ante a Sua Palavra.

    Analisando Ap 12:6, aprendemos que após a ascensão do Ungido, a mulher que Lhe dera a luz (Nação de Israel), seria exilada de seu território e em Ap 12:13-14, é ensinado que esta mesma mulher, só retornaria de seu exílio após a expulsão do príncipe rebelde e sua hoste das moradas do Eterno.

   O retorno da mulher (Israel) para o seu antigo território (Palestina), foi ocasionado devido ao ódio desses seres contra ela em virtude de ter sido expulso do Céu por seu testemunho da fidelidade, justiça e misericórdia do Deus eterno em contraste com a desgraça e injustiça proveniente da rebeldia desses seres, ódio este que se intensificou através da Alemanha em torno do século XIX EC, culminando no século XX EC, com o holocausto nazista onde pereceram mais de seis milhões de judeus (Israelitas) simplesmente por serem judeus.

   Fato histórico e humanamente inexplicável, foi como a Alemanha se levantou contra os judeus (Israelitas) por volta do século XIX EC, e que culminou no século XX EC através do nazismo que se lançou sobre os judeus (mulher de Ap 12) com ódio voraz a fim de desarraiga-los da Europa e da face da terra, exterminando mais de seis milhões. A própria história testifica que devido ao Holocausto, se fez necessário a criação de um Estado Judeu; e, em cumprimento de Ap 12:14 e Ez 37:9-12, ressurgiu a NAÇÃO DE ISRAEL, em seu antigo território, de onde foram exilados pelo Império Romano após o ano 135 EC.

 

Conclusão Final:

  • * Se o exílio da mulher (nação de Israel - Ap 12:6) se daria antes da expulsão dos seres extraterrestres rebelados das moradas do Eterno, e este exílio só cessaria após a referida expulsão (Ap 12:13-14), esta só pôde ter ocorrido entre os anos 135 EC (início do exílio), e o ano 1948 EC (final do exílio). Baseando-se no significado dos símbolos proféticos de Dn 7:7-14 e Ap 12:13-14, chegaremos ao século XIX EC, justamente no período em que se intensificou o antissemitismo na Europa que culminou no século XX EC com o holocausto. Portanto, cremos que a expulsão de satanás e seus anjos se deu em algum período do século XIX EC (1801 – 1900).
  • * Ap 12:15 ensina que tão logo a mulher (Israel) retornasse ao seu lugar, (Palestina), a serpente lançaria atrás dela águas como um rio com o objetivo de eliminá-la; isto ocorreu no ano em que Israel ressurgiu como nação (1948) quando então a extinta União Soviética organizou entre as nações árabes um poderoso exército (simbolizado pelas águas de um rio - Is 8:7), a fim de exterminar a recém criada nação. No entanto, o Deus eterno interveio livrando miraculosamente Seu povo, tanto na Guerra de 1948, quanto nas demais que se seguiram.

   Ap 12:17 nos mostra que satanás não conseguindo destruir a mulher, (Israel), permaneceu irado contra ela, e estendeu sua perseguição aos seus descendentes que guardam os mandamentos do Eterno e o Testemunho dos profetas II Cr 20:20. Esta é a razão por que no meio da nação de Israel ainda prevalece tanta discórdia e frieza espiritual.

 

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PARA REFLEXÃO:

 Comparar o texto a seguir com Apocalipse 12:14.

  • “Nada comove mais os corações de tantos israelenses do que a crença de que o que está acontecendo em sua terra é o cumprimento de um propósito divino bem definido. Citemos como exemplo: Em 1949, representantes da Agencia Judaica elaboraram um programa com a Arábia para libertar 40.000 judeus, mas, quando chegaram lá, encontraram uma nítida indecisão por parte de seus próprios compatriotas. Recordando sua história, os judeus da Arábia sabiam que uma porção de falsos Messias havia surgido entre os Yemenitas; assim estavam com receio de seguir este programa de repatriação. Então, um dos representantes da Agência Judaica informou-lhes que o meio de transporte seria via aérea. Com isso, um deles gritou com entusiasmo: ‘As asas das águias’. Sentindo que era um sinal de Deus, ansiosamente aceitaram entrar para o programa. No passado, naquilo que diz respeito aos meios de transporte, aquela pobre gente jamais teria concordado em dar um passeio de carroça por aquele país; mas lotaram logo os DC-4 e se regozijaram de, por assim dizer, estarem sendo transportados por Israel sobre ‘as asas de águias.”  Livro "ISRAEL FOCO DAS ATENÇÕES MUNDIAIS" pág 38 e 39, do original em Inglês "ALL EYES ON ISRAEL", autor Roy Allan Anderson e Jay Milton Hoffman, com todos os direitos reservados para a edição em Português ao Instituto da Herança Judaica.

Comparar o texto a seguir com Apocalipse 12:14.

  • "Assim Herzl propunha que fosse concedida aos judeus soberania sobre uma extensão de terra suficiente para abrigar seu povo. Não importava onde. Poderia ser na Argentina, onde o milionário Barão Maurice de Hirsch (1831-96) havia instalado 6.000 judeus em um conjunto de colônias agrícolas. Ou poderia ser a Palestina, onde similares colônias financiadas pelos Rothschilds estavam se formando. O que importava era a sansão da opinião pública judia; e eles tomariam o que fosse oferecido."  Livro "HISTÓRIA DOS JUDEUS" pág. 396.

Comparar o texto a seguir com Apocalipse 12:14.

  • "Sobrava a Grã-Bretanha. Herzl com justeza a chamava de 'o ponto de Arquimedes' no qual apoiar a alavanca do sionismo. Havia considerável boa vontade entre a elite política. Muitos haviam lido Tancred; e bem mais outros Daniel Deronda. Além do mais, houvera um grande influxo de refugiados judeus russos para a Bretanha, suscitando receios de anti-semitismo e ameaças de cotas de imigrantes. Uma Comissão Real para a Imigração Estrangeira foi designada em 1902 tendo Lorde Rothschild entre seus membros. A Herzl pediu-se que prestasse esclarecimento e Rothschild por fim então concordou em vê-lo pessoalmente alguns dias antes, a fim de se assegurar de que Herzl nada dissesse que viesse intensificar o brado pela recusa de entrada dos refugiados judeus no país. A transformação de Rothschild de uma hostilidade efetiva para uma neutralidade amigável foi para Herzl uma importante vitória e ele, ficou feliz de dizer à Comissão (em 7 de julho de 1902) que se deveria admitir uma nova imigração judia na Grã-Bretanha, mas que a derradeira solução para o problema do refugiado era ‘o reconhecimento dos judeus como um povo e a descoberta deles de um lar legalmente reconhecido’.
  • "Essa manifestação levou Herzl a fazer contato com membros superiores do governo, especialmente Joe Chamberlain, o Ministro das Colônias, e o Marquês de Lansdowne, Ministro das Relações Exteriores. Ambos eram favoráveis, em princípio, a uma pátria judaica. Porém onde? Chipre foi discutido, depois El Arish na fronteira egípcia. Herzl achava que poderia ser ‘um lugar para o povo judeu nas vizinhanças da Palestina’ e escreveu um artigo para o ministério britânico, pela primeira vez trazendo à baila um poderoso argumento, embora perigoso: 'De um só golpe a Inglaterra terá dez milhões de súditos secretos porém leais de eficiência em todos os procedimentos da vida no mundo inteiro.' Porém os egípcios contestaram e uma avaliação provou-se insatisfatória. Então Chamberlain, de regresso da África Oriental, teve uma nova idéia, Uganda. ‘Quando vi o território’, disse ele, ‘pensei – Aquele é um pais para o dr. Herzl. Mas naturalmente ele é sentimental e quer ir para a Palestina ou as cercanias.’Na verdade Herzl estava tão alarmado com os novos progronms, bem mais sangrentos, que então se realizavam na Rússia que mesmo teria concordado com Uganda. Então Lansdowne apresentou uma carta: 'Se é possível encontrar um sítio que o Truste [Colonial Judeu] e a Comissão de Sua Majestade considerem adequado e que recomende ao Governo de SM, Lorde Lansdowne estará preparado para cogitar de propostas favoráveis para o estabelecimento de uma colônia de instalação, sob condições que capacitarão os membros a observarem seus costumes nacionais.' Foi um sucesso. Correspondia ao reconhecimento diplomático de um Estado proto-sionista. Num lance de astúcia Herzl despertou o interesse do jovem político liberal em ascensão David Lloyd George, conseguindo que sua firma de procuradores esboçassem um alvará proposto para a colônia. Leu a carta de Lansdowne no Sexto Congresso Sionista, em que despertava ‘pasmo ...{com} a magnanimidade da oferta britânica’. Porém muitos delegados a viam como uma traição do Sionismo; os russos retiraram-se. Herzl concluiu: ‘A Palestina é a única terra onde nosso povo pode vir descansar.’ No Sétimo Congresso (1905) Uganda foi formalmente rejeitada.”Livro "HISTÓRIA DOS JUDEUS" pág. 400-401.

Comparar o texto a seguir com Apocalipse 12:13.

  • "E frente a frente a essa situação fundamental na Europa e na América que agora devemos examinar os acontecimentos na Alemanha. A Alemanha era o mais forte poder econômico, militar e cultural da Europa e sua investida contra os judeus, de 1933 a 45, é o evento central da história judaica moderna. Em muitos aspectos ainda é um evento misterioso: não no que concerne aos fatos, que foram documentados numa quantidade estupefaciente, mas no que concerne às causas. A Alemanha era amplamente a nação mais culta do mundo. Foi a primeira a adquirir uma capacidade literária madura universal. Entre 1870 e 1933 suas universidades eram as mais sofisticadas do mundo, praticamente em todas as disciplinas. Por que essa nação altamente civilizada se voltava contra os judeus, com uma brutalidade gigantesca, organizada, contudo insensata? A identidade da vítima faz o mistério ficar profundo.” Livro "HISTÓRIA DOS JUDEUS" pág. 467.

 

Comparar o texto a seguir com Apocalipse 12:13.

  • "Em 4.000 anos os judeus jamais enfrentaram, e nunca imaginaram, um oponente que exigia não alguma, ou a maioria, de sua propriedade, mas sim tudo; não apenas umas poucas vidas, ou mesmo muitas, mas sim todas, até o último bebê. Quem poderia conceber um monstro assim? Os judeus, diferentemente dos cristãos, não acreditavam que o demônio assumisse forma Humana". Livro "HISTÓRIA DOS JUDEUS" pág. 504.

Comparar o texto a seguir com Ezequiel 37:9-10.

  • "Contudo os judeus haviam aprendido que o mundo civilizado, ainda que definido, não poderia ser acreditado.” A irresistível lição que os judeus aprenderam do Holocausto foi a necessidade imperativa de garantir a si próprios um refúgio permanente, de autocontenção e sobretudo soberano, no qual se necessário o total da comunidade judaica pudesse encontrar segurança face a seus inimigos. A primeira Guerra Mundial tornou possível o estado sionista. A segunda Guerra Mundial tornou-o essencial. Persuadiu a esmagadora maioria dos judeus de que um Estado tal tinha que ser criado e assegurado não importa a que custo, para eles próprios e qualquer outro indivíduo."  Livro "HISTÓRIA DOS JUDEUS" pág. 515.

 

Shalom.

 

Comentários

 

C.O/mai-2013

Considerando Daniel capítulos 2, 7 e 8.

Daniel 2:29-45

     Nesse texto o Eterno através do sonho do rei Nabucodonosor revelou ao profeta Daniel o surgimento dos seguintes reinos (cinco reinos) que se levantariam sobre a terra:

Daniel 2:36-38

  • O primeiro reino foi representado por uma cabeça de ouro e simbolizava o Império Babilônico.                                                                            

Daniel 2:39 pp

  • O segundo reino, reino este que sucederia o Império Babilônico, foi representado pelos braços e peito de prata e simbolizava o Império Medo-Persa, fato este confirmado pela História Geral.

Daniel 2:39 up

  • O terceiro reino, reino este que sucederia o Império Medo Persa , foi representado pelo ventre e coxas de bronze simbolizando o Império Grego.

Daniel 2:40

  • O quarto reino que foi representado pelas pernas de ferro simbolizava o Império Romano, último império universal relatado na História Geral.

Daniel 2:41-43

  • Estes versos se harmonizam com os relatos da História Geral onde é ensinado que após o Império Romano não se levantou nenhum outro império universal, ao contrário, ao fragmentar-se, o Império Romano deu origem a uma diversidade de reinos; alguns deles fortes como o ferro enquanto outros fracos como o barro.

Daniel 2:44-45

  • Exatamente em um determinado período da divisão mencionada acima o Eterno levantará um reino que jamais será destruído e, permacendo para sempre , exercerá seu domínio sobre toda terra.

 

Daniel 7:1-26

     No capítulo sete do livro do profeta Daniel o Eterno repete o surgimento dos quatro impérios universal que foram apresentados no capítulo dois porém utilizando outros símbolos para representá-los; vejamos:

Daniel 7:4 e 17

  • O primeiro animal era semelhante a um leão e simbolizava o primeiro reino mencionado no capítulo dois onde foi representado pela cabeça de ouro  da estátua; ou seja, o Império Babilônico (Dn 2:36-38).

Daniel 7:5 e 17

  • O segundo animal era semelhante a um urso e simbolizava o segundo reino que foi mencionado no capítulo dois onde foi representado pelo peito e braços de prata da estátua; ou seja, o Império Medo-Persa (Dn 2:39 pp).

Daniel 7:6 e 17

  • O terceiro animal semelhante a um leopardo simbolizava o teceiro reino mencionado no capítulo dois onde foi representado pelo ventre e coxas de bronze; ou seja, o Império Grego (Dn 2:39 up)

Daniel 7:7 e 17

  • O quarto animal descrito como um monstro terrível e espantoso simbolizava simbolizava o quarto reino representado em Daniel capítulo dois pelas pernas de ferro; ou seja, o Império Romano (Dn 2:40).

Daniel 7:8

  • Este verso revela a divisão do Império Romano que deverá persistir até a intervenção do Eterno sobre os reinos existentes sobre a terra.

 

Daniel 8

     Este capítulo trata-se de uma repetição de parte do capítulo dois e sete do livro do profeta Daniel, revelando através do mesmo o surgimento do segundo, terceiro e quarto império universal.

Daniel 8:3-4 e 20

  • O carneiro aqui mencionado representa o Império Medo-Persa e seus dois chifres os reis da Média e da Pérsia que foram representado em Daniel capítulo sete por um urso, e em Daniel capítulo dois pelo peito e braços de prata da estátua.

Daniel 8:5-8 e 21-22

  • O bode aqui mencionado representa o Império Grego e o chifre notável seu primeiro imperador, "Alexandre, o grande", que no capítulo sete foi representado por um leopardo com quatro cabeça, e no capítulo dois pelo ventre e coxas de bronze da estátua.

Daniel 8:9-12 e 23-25

  • A ponta mui pequena mencionada nos versos 9-12 representa o Império Romano que também foi descrito nos versos 23-25 como um rei feroz de cara, e em Apocalipse 13:1-8 como uma besta (animal), a mesma mencionada em Apocalipse 12:3-4.

 

O capítulo doze do livro de Apocalipse apresenta o dragão com as seguintes características:

  • Na esfera celeste como sendo satanás atuando diretamente sobre as hostes celestiais.
  • Na esfera humana satanás atuando indiretamente através do Império Romano ao lançar-se contra o povo de Israel visto este ter sido escolhido pelo Eterno para ser Sua testemunha. Gn 12:2-3; Is 44:8.

 

 

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