Examinando o Ritual da Santa Ceia

Revisado em Chodesh HaSheni -  2º Mês  -  5776   

 Alguns fatos relatado no Novo Testamento nos deixam com dúvida se realmente os evangelhos foram escritos por Mateus, Marcos, Lucas e João (os manuscritos utilizados nas traduções são apenas cópia de cópias dos originais que provavelmente não existam mais), ou se tão somente atribuídos a eles, e se  acréscimos foram inserido pelos pais da igreja quando da formulação das doutrinas cristãs ainda nos primeiros séculos da Era Comum.

   Já é notório a todos que as diversas versões do Novo Testamento que utilizamos em nossos dias apresentam textos que não se harmonizam entre si visto nem todos serem traduzidos de um mesmo manuscrito.

   Sabemos também que o Novo Testamento foi elaborado exatamente no período em que os pais da igreja (Ireneu 120 a 202 EC; Tertuliano 150 a 212 EC; Orígenes 185/186 a 255/256 EC; Atanásio 296 a 373 EC; etc...) estavam formulando as doutrinas oficiais da igreja cristã e, infelizmente, alguns teólogos ao traduzir os originais inseriram ou mesmo alteraram alguns textos com a finalidade de dar sustentação as doutrinas que então ensinavam a cristandade de modo que hoje em dia encontramos presente no Novo Testamento diversos ensinamentos que não se harmonizam com as Escrituras Hebraica (Velho Testamento) de maneira que para nossa segurança precisamos a semelhança dos bereanos em relação aos ensinos de Paulo, examinar os ensinamentos contidos no Novo testamento à luz das Escrituras Hebraica (Velho Testamento) para saber se realmente são verdadeiros

   Sendo assim, façamos uma análise no ritual da santa ceia como vem sendo observado pela igreja cristã em sua diversidade de denominações.

Observemos o que é ensinado nos textos dos evangelhos abaixo citados:

 


Comparemos com o que é ensinado nas Escrituras Hebraica:

  • * A páscoa era preparada na véspara do primeiro dia dos Pães Asmos consistindo principalmente no preparo dos pães asmos, holocausto do cordeiro pascal com a aspersão do seu sangue nos umbrais da porta das residências e preparo de sua carne para a ceia. Lv.23:5-8. Ou seja, a Páscoa era preparada um dia antes do primeiro dia dos Pães Asmos e nunca no referido dia como mencionado nos evangelhos.
  • * O primeiro dia dos pães asmos iniciava-se ao pôr do sol do dia da páscoa, ou seja, no pôr do sol do dia quatorze/quinze do primeiro mês. Lv. 23:6
  • * Apenas na ceia do primeiro dia dos pães asmos ( dia quinze do primeiro mês ) era servida a carne do cordeiro pascal. Ex. 12:6-10
  • * Pelas Escrituras Hebraica apenas o sangue do holocausto simbolizava a vida, a alma, a própria pessoa que era tipificada pelo animal oferecido. Lv. 17:11
  • * Entre os israelitas quem dentre o povo usasse o sangue como alimento seria banido para sempre do meio da congregação ( seria rejeitado pelo Eterno ) Lv. 17:10-12
  • * A carne do animal oferecido em um holocausto representava tão somente o pó da terra, não o ofertante pois o mesmo era simbolizado unicamente pelo sangue do animal oferecido em holocausto, por isso os sacerdotes podiam usá-la como alimento mas não o sangue.

O que é ensinado pela filosofia grega:

  • Dionísio segundo a mitologia grega era filho de Zeus (maior divindade da mitologia grega) com uma humana (Sêmele), tornando-se também pela mitologia o único deus filho de uma humana.

Características do culto a Dionísio

  • * O ato de matar ritualmente um touro e devorar sua carne era comum aos ritos do deus, e não há dúvidas que quando os seus adoradores faziam esses sacrifícios, acreditavam estar comendo a carne do deus e bebendo seu sangue.
  • * Outro animal cuja forma era assumida por Dionísio era o cabrito. Assim, seus adoradores cortavam em pedaços um bode vivo e o devoravam cru, acreditando estar comendo a carne e bebendo o sangue do deus.
  • * No caso do cabrito e do bode, quando o deus passou a ter sua forma humana mais valorizada, a explicação para se sacrificar o animal veio de um mito que narrava que uma vez esse animal havia despedaçado uma vinha, objeto de cuidados especiais do deus. Note que neste caso perdeu-se o sentido de sacrificar o próprio deus, tornando-se um sacrifício para o deus.
  • * Também executavam um ritual sacrificial, durante o qual as mulheres matavam cabras, cordeiros e gado e devoravam a sua carne crua.

   O feriado religioso de Corpus Christi tem na verdade sua origem muitos anos – ou séculos – antes do nascimento de Cristo. O ritual de beber o sangue do deus remonta aos rituais em honra a Baco (seu nome romano) ou Dioniso, e estão ligados ao orfismo.

  As festas ou festivais em honra a Baco estavam tão impregnadas na civilização romana (conquistadora e herdeira da grega) que a Igreja Católica decidiu – já que não era possível erradicá-las – transformá-las em ritos cristãos. Por exemplo, o Solstício, no dia 25 de dezembro no hemisfério norte, uma data ritual e importante, foi transformada na celebração do nascimento de Cristo.

   Assim, o costume de beber o sangue do deus Baco – que era o vinho – passou a ser o de beber o sangue de Cristo, uma transposição inspirada, sem dúvida, em rituais da mitologia greco-romana.

 

Observação:

  • • Sabemos que as Escrituras usadas por Jesus e pelos apóstolos foram as Escrituras Hebraica (Velho Testamento) e como o próprio Jesus mencionou que não veio abolir a lei mas cumpri-la, acreditamos que este ritual foi um acréscimo cujo objetivo da igreja cristã era alcançar os pagãos e portanto rejeitado pelo Eterno que condena o jugo desigual. Sendo assim essa pratica deveria ser rejeitada também pelos cristãos.
  • • Como podemos observar os textos acima mencionados nos evangelhos não são compatíveis com os relatos do Velho Testamento pois de acordo com os evangelhos a ceia foi realizada na noite do segundo dia dos pães asmos e alem de não ser mencionada a carne do cordeiro, a mesma foi substituída pelos símbolos relacionado ao culto a Dionísio.
  • • No Velho Testamento o uso do sangue como alimento é uma prática condenada pelo Eterno, portanto, não existe nenhuma explicação que justifique o uso dos símbolos da carne e do sangue no ritual cristão da santa ceia a não ser a mencionada no penúltimo item do parágrafo "Características do culto a Dionísio".

C o n c l u s ã o:

  • *** Por não encontrar base no Velho Testamento, repudiamos a prática da santa ceia conforme praticada pela igreja cristã. No entanto não condenamos quem a pratique por não conhecer sua verdadeira origem, mas temos certeza de que todo aquele que dela participar após ter ciência de sua origem, ao invés de cultuar ao Eterno, estará cultuando a uma divindade pagã ( Dionísio ) portanto seu destino quando o juízo do Eterno for executado será o mesmo que tal divindade receberá.
 
 
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Shalom!

 

Comentários

 

H.S.  -  14/03/2014

Parábolas -  “AS Dez Virgens” “O Trigo e o Joio”

     Através dessas parábolas é ensinado que nos últimos dias estarão vivendo na igreja em relativa harmonia dois grupos distintos, um deles mantendo o costume dos bereanos (At 17:11) se empenhado em conhecer as Escrituras (Velho Testamento) por si mesmo, e o outro simplesmente satisfazendo-se com o que lhes é ensinado sem no entanto buscar nas Escrituras a confirmação de tais ensinos.

     A igreja não terá condição de acabar com qualquer um deles, pois se assim o fizesse ocasionaria a perda de muitos que são sinceros. Só quando o Eterno estabelecer Seu juízo é que os dois grupos serão separados por toda a eternidade, um para a glória e o outro para perdição eterna. (Dn 12:1-2)

     Na parábola das dez virgens o azeite para as lamparinas simboliza Israel e a chama que ela produz o conhecimento que o Eterno lhe confiou (Dt 4:5-8) para que através de seu testemunho todos que desejarem servir ao Eterno poderão distinguir o caminho a seguir.

     Somente através desse conhecimento poderemos distinguir as múltiplas doutrinas da cristandade, dentre as quais “O Sacrifício Vicário do Messias”, “O Ritual da Santa Ceia”, “A Santíssima Trindade”, “A Veneração de Imagens”, “O Paraíso do Cristão”, que com certeza tiveram sua origem quando da união entre o cristianismo e o paganismo já nos primeiros séculos da era cristã.

     Não entendo por que os líderes religiosos ao invés de examinar tais ensinos à luz das Escrituras Hebraica (Velho Testamento), não somente se esquivam como também rotulam qualquer comentário que os refutem como sendo satânico, determinando mesmo que os membros de sua denominação os rejeitem sem ao menos considera-los.

     Sendo a salvação uma decisão individual, convém que cada um de nós examine tais comentários à luz das Escrituras Hebraica (Velho Testamento), e mesmo que os líderes religiosos não queiram conversar sobre esse assunto, devemos insistir e pergunta-los pois precisamos ter certeza daquilo em que cremos pois se nossa salvação estiver fundamentada em um único erro, com certeza pereceremos.   

 

 

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