Daniel 8:1-14
vs. 3-4
vs. 20
vs. 5-8
vs. 21-22
vs. 9-12
vs. 23-25
A explicação dos versos 3 e 5 encontra-se nos versos 20 e 21 onde a História Geral documenta que a Grecia no período de Alexandre empreendeu uma série de conquistas, subjugando o império Medo Persa, e assumindo o governo do mundo então conhecido. Com a morte prematura de Alexandre, e sem sucessor, o reino da Grecia foi partilhado entre quatro de seus principais generais.
O verso 9 revela o surgimento do Império Romano que de maneira discreta, através de conquistas e alianças foi se expandindo em todas as direções, inclusive na terra do concerto estabelecido entre o Eterno e Abraão, até exercer domínio absoluto.
Símbolos e dizeres relacionados com esta profecia:
Nesta profecia nos é apresentado o Império Romano (representado por uma ponta pequena), reino que sucederia o Império Grego (representado pelo bode com um chifre notável e os quatro chifres que o sucedeu), como sendo um reino que começaria de maneira discreta, expandindo-se em todas as direções e que teria uma característica que o destacaria em relação aos demais reinos que o antecederam; ele se levantaria contra tudo que o Eterno já havia estabelecido.
Sabemos que o holocausto contínuo que era apresentado pelo sacerdote ao Deus eterno toda manhã e tarde, simbolizava a nação de Israel, ou seja, a presença contínua de Israel perante o Deus eterno que a escolheu para ser Sua testemunha.
Portanto, quando na profecia foi dito que esse reino, o Império Romano, faria cessar o contínuo, significava que o mesmo extinguiria a nação de Israel, fato este concretizado no ano 135 EC, quando o imperador Adriano após vencer a rebelião judaica levantada por Bar Kochbá, expulsou todos os judeus da região da Judéia, mudando o nome da mesma para Síria Palestina com o intuito de desvincular qualquer laço da região que a identificasse com o povo judeu.
Lançar o lugar do Tabernáculo por terra significava que esse reino, Império Romano, além de destruir o Templo em Jerusalém, fato este ocorrido no ano 70 EC pelo general Tito, no ano 135 EC o imperador Adriano ordenou para que naquele mesmo local fosse erguido um templo consagrado a júpter, mudando também o nome da cidade de Jerusalém para Aelia Captolina, e o território da Judéia para Síria Palestina.
Quanto a lançar a verdade por terra e prosperar, entendemos que após destruir o Templo, extinguir a nação de Israel e oprimir o povo judeu, este reino perverteria todos os ensinos (leis, estatutos e cerimônias estabelecidos pelo Eterno e confiados a Israel para que este ensinasse a todas as nações o conhecimento do Deus eterno), e prosperaria nesse empreendimento, fato este realizado pelo Império Romano no período regido pelo poder religioso cristão na figura dos Papas, e que podemos observar nos dias atuais onde todas as denominações que dizem servir e adorar ao Deus de Abraão estão repletas de falsos ensinos de tal forma arraigados em suas doutrinas que seus adeptos são capazes de oprimir aqueles que se opõem a tais erros.
Dentre os ensinos que foram pervertidos e que geraram uma série de enganos destacamos:
Infelizmente a maioria das pessoas confiam cegamente em seus líderes religiosos e nas tradições que se formaram ao longo dos séculos baseadas nos ensinos e crenças pagãs de modo que rejeitam qualquer ensino que venha de encontro ao que aprenderam, rejeitando mesmo ler qualquer material que não seja recomendado por seus dirigentes, que por sua vez, com receio de perdas e status, descartam veementemente os ensinos contrários, baseando-se unicamente nas tradições e exaltando os escritos apostólicos, mitológicos e de seus líderes denominacionais acima das Escrituras (Velho Testamento).
Shalom !