“ Gênesis 3:15 ”     -   O mistério

Revisado em Chodesh HaShelishi -  3º Mês  -  5776 
  • Colocaria o Deus Altíssimo intriga entre os seres por Ele criado e ainda assim permanecer um Deus justo e misericordioso?  

     Para compreender essa profecia precisamos conhecer o objetivo pelo qual Deus colocou o sábado como sinal entre Ele e Seu povo. O sábado é a senha para compreensão das profecias e ignorá-lo ou interpretá-lo de maneiras errada significa distorcer o real sentido das mesmas. O sábado é a senha que nos conduz ao conhecimento do Deus eterno pois somente ele aponta onde esse conhecimento poderá ser adquirido. Ezequiel 20:12 e 20.

   Muitas civilizações (Inca, Maia, Egípcia, Grega, Romana, etc...) transmitiram múltiplos conhecimentos à humanidade, porém o sábado revela que somente através do povo de Israel podemos adquirir o conhecimento do Deus eterno. Então, porque buscar esse conhecimento recorrendo à cultura grega como fizeram muitos cristãos desde o primeiro século da Era Comum?

 

                      conheça o sábado e seu significado

 

Recaptulando alguns símbolos proféticos

1 - Mulher  

  • Na simbologia bíblica o termo mulher muitas vezes é aplicado a nações, e em especial ao reino de Israel a quem o Eterno comparou como sendo Sua esposa em Isaias 54:5-6. Infelizmente os teólogos cristãos aplicaram indevidamente este termo como representando a igreja cristã baseando-se em uma carta de Paulo aos Efésios no cap. 5:23 onde o texto não se refere a profecia, trata-se apenas de uma ilustração.

2 - Serpente

  • Na simbologia bíblica diversos animais foram mencionados  para representar uma variedade de reinos que exerceram/exercem domínio sobre a face da terra, e dentre esses animais, dois deles (serpente e dragão),  também foram aplicados para simbolizar satanás. (Gn. 3:1-5; Ap. 12:3-4; etc...).

     Considerando que o Eterno aplicou o termo mulher para se referir a Israel e o termo serpente como se referindo a satanás, entendemos que sendo satanás inimigo da lei estabelecida pelo Eterno para os seres dotados de livre arbítrio, o texto de Gn. 3:15 se refere ao fato de que quando o Eterno deu (colocou) Sua lei e estatutos a Israel (Dt. 4:5-6), e sendo satanás inimigo da mesma, simbolicamente estava colocando a inimizade entre eles,  visto que satanás tornou-se inimigo de Israel por este ser o portador da lei para que dela testificasse a todos os povos, nações, tribo e língua.

     Sendo o termo mulher no contexto profético aplicado a Israel (Is. 54:5-6; Jr. 3:6-8,20; Ez. 23:1-4), sua descendência obviamente simboliza o povo de israel. Da mesma forma sabendo-se que  serpente sendo um animal e no contexto profético simboliza reino, sendo também este símbolo aplicado a satanás, obviamente a descendência da serpente representa os reinos através dos quais ele atua para exercer seu ódio contra a descendência da mulher (povo judeu) por este ser o portador da lei e estatutos estabelecidos pelo Eterno.

     Dessa forma se cumpre a profecia mencionada em Gn. 3:15, não que o Eterno tenha semeado discórdia entre suas criaturas, mas que a lei (Dt. 4:5-9) estabelecida para a harmonia e da qual satanás (a serpente) é inimigo (Gn. 3:2-5) sendo colocada em Israel (a mulher) ocasionou inimizade entre a mulher (Israel - guardiã da lei) e a serpente (satanás - violador da lei), entre a semente da mulher (povo de Israel) e a semente da serpente  (povos que se opõem à autoridade do Eterno).

  • O ferir a cabeça da serpente aponta para o momento em que através do testemunho de Israel toda criação reconhecerá a soberania, justiça e misericórdia do Deus eterno expressa na observância de Sua Lei, contrariando assim os propósitos de satanás. Sabe-se que foi/é exatamente através da observância da lei estabelecida pelo Eterno que a existência de Israel como um povo tem sido preservada por milhares de anos, o que não se pode dizer das diversas civilizações já extintas que desconheciam ou mesmo conhecendo não observaram a lei acima mencionada.

 

  • O ferir o calcanhar da descendência da mulher aponta para a aflição sofrida por Israel relatada no Antigo Testamento; os tribunais da inquisição realizado pela ICAR sobre os judeus no período da idade média; o evento do holocausto quando através da Alemanha nazista satanás tentou exterminar todos os judeus da Europa no Século XX; e nos dias atuais através dos povos islâmicos na tentativa de exterminar a Nação de Israel.

 

O que vem ser a descendência da mulher, e a descendência da serpente?   

  • Dois povos distintos, Árabes e Judeus, tiveram sua origem com o patriarca Abraão.

     Ao duvidar na possibilidade da promessa do Eterno se cumprir através de Sara, sua esposa, Abraão deu ouvidos à mesma, que também por se sentir impossibilitada de gerar filhos visto já ter cessado o costume das mulheres, induziu seu esposo, segundo os costumes de sua época, a coabitar com sua serva Hagar, para que o filho por meio dela gerado pudesse ser considerado como sendo seu próprio filho, e dessa forma ser o herdeiro da promessa feita a Abraão, plano esse oposto ao determinado pelo Eterno, e por isso mesmo rejeitado.

  • Podemos perceber neste texto que assim como Eva iludida por satanás induziu Adão a transgredir a lei, Sara também iludida por satanás induziu Abraão a transgredir a lei que Deus estabelecera ao induzi-lo a recorrer um costume pagão para gerar um descendente.
  • Assim como a transgressão de Adão trouxe consequências para toda criação na terra (Gn. 3:17-19), o erro de Abraão trouxe sérias consequências sobre a descendência do filho da promessa, Isaque (Gn. 16:5-12; 17:17-21; 21:8-21), até nossos dias.    

     Do envolvimento de Abraão com Hagar, serva de Sara, (um envolvimento contrário aos propósitos do Eterno, mas planejado pelo opositor de Sua Lei), nasceu Ismael de cuja descendência se originaram os povos Árabes que passaram a adorar um deus a quem deram o nome de Alah, deus de Abraão e Ismael segundo eles, diferentemente do Deus de Israel, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Sendo assim, a semente do opositor (nações islâmicas), se tornou inimiga da semente da mulher (Nação de Israel).

 

           

 

     De Abraão nasceram dois povos, os judeus e os árabes. Com os judeus se originou o judaísmo, religião que preserva todos os ensinamentos que o Eterno através de Moisés transmitiu para os israelitas. Com os árabes se originou o islamismo, religião que criou para si ensinamentos paralelos transmitidos por seu deus Alah através de seu profeta Maomé, e contrários ao que o Eterno determinou.    

     Observando o quadro acima, veremos que desde sua origem, a começar com o próprio Ismael (Gn. 21:9-10), seus descendentes nutrem uma inimizade crescente para com os descendentes de Isaque, inimizade esta que nos dias atuais encontra-se em um nível tão elevado, que só quando da intervenção do Eterno na Batalha do Armagedom, a Batalha do Grande Dia do Deus Todo Poderoso, essa inimizade chegará ao fim.

      Mesmo que por conveniência, dependência do petróleo produzido no Oriente Médio e o medo de atentados terrorista as nações não queiram admitir, a verdade é que todas elas reconhecem que se dependesse de Israel, haveria paz e harmonia entre ambos os povos, árabes e judeus, e que toda incursão que Israel efetua nos territórios sob administração palestina, é efetuada em legítima defesa, motivada pelos atentados terrorista efetuados pelos grupos islâmicos nos territórios de Israel. Isto é um fato que nenhuma nação no mundo tem como negar. Todavia, em virtude da cegueira pela conveniência acima mencionada, pois os governantes mundiais sabem muito bem que se condenarem os grupos islâmicos e apoiar o Estado de Israel se tornarão alvo dos atentados, enquanto que se condenarem Israel, sabem que não sofrerão nenhum atentado por parte do povo judeu. Este é o principal motivo do apoio que as nações mundiais dão à causa islâmica (palestina), e assim, através da imprensa podemos acompanhar o isolamento crescente de Israel no contexto mundial, isolamento este devido ao medo das nações aos atentados terrorista (maravilhas realizada pelo falso profeta - Ap. 19:20), efetuados por grupos islâmico radicais.        

     O texto profético que apresenta o quadro acima descrito encontramos em Ap. 19:20, onde, considerando o termo falso profeta como já mencionado anteriormente um símbolo utilizado pelo Eterno para representar os povos islâmico, obviamente suas maravilhas operadas diante da besta (União Europeia)  com as quais seduz as nações que se submetem à U.E., são os atos terrorista praticados pelos grupos islâmico, que como já consideramos anteriormente, causam por conveniência, uma cegueira à verdadeira questão entre Israel e os povos árabes.

    Na verdade este assunto é tão delicado que nenhum líder cristão (católico ou protestante) ousaria à luz das Escrituras abordar em seus púlpitos, pois, através da mídia conhecem muito bem as consequências que trariam sobre si ao expor abertamente o islamismo no contexto profético; Enfrentariam dois problemas básicos:    

  • A ira dos radicais islâmicos.
  • A censura dos governantes por temerem as maravilhas (atentados terrorista) operadas pelo falso profeta (radicais islâmicos).

Conclusão

  • Que outra razão poderíamos encontrar para explicar o conflito árabe-israelense a não ser a profecia relatada no livro de Gênesis 3:15.
  • É importante lembrar também que assim como nem todo descendente de Isaque é considerado semente da mulher, mas tão somente aqueles que vivem em harmonia com a vontade do Deus Altíssimo, nem todos os descendentes de Ismael são considerado semente da serpente, mas tão somente aqueles que rejeitando o conhecimento do Altíssimo, seguem outro deus, dando vazão a seu ódio à Lei estabelecida pelo Eterno, opondo-se àquele que foi constituído portador da mesma, o povo de Israel (descendência da mulher).

 

Resumindo:

·         Assim como satanás procurou usurpar a autoridade que o Eterno legara a outro (Is.14:12-14), Ismael, o filho de Abraão com Hagar, serva de Sara, desde sua infância já nutria inveja do filho da promessa, Isaque, e posteriormente sua descendência, os povos árabes, ao se converter para o islamismo, tornaram-se ferrenhos inimigos dos descendentes de Isaque, povo de Israel, herdeiros da promessa, procurando de toda forma destruí-lo e tomar posse da herança que lhe fora outorgada pelo Eterno através de Abraão, Isaque e Jacó. Este é o real motivo que podemos observar a nível espiritual nos acontecimentos atuais no Oriente Médio envolvendo os dois povos.

     Dessa forma no contexto profético os descendentes da serpente em nossos dias são as nações islâmicas, e os descendentes da mulher, a Nação de Israel, e a inimizade (lei e estatutos que o Eterno entregou a Israel) que persiste entre os dois povos esta bem clara na profecia de Gn. 3:15.

 

  • Não estamos com isso querendo generalizar dizendo que os povos árabes são os descendentes da serpente, mas sim que no contexto profético, as nações islâmicas, quer sejam árabes ou não e se colocam em oposição aos designios do Eterno, não diferem dos próprios judeus que também se opuseram aos propósitos do Eterno.

 

  • Infelizmente os povos islâmicos tem procurado tomar para si as bênçãos outorgadas à descendência de Isaque ensinando até mesmo que Abraão consagrou seu filho Ismael ao Eterno no monte Moriá, e não Isaque como consta na Toráh, para com isso usurpar a herança (territórios da peregrinação dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó), e o título de testemunha do Eterno, conferidos a Israel, descendência de Isaque, o filho da promessa.

     Uma vez compreendido o que esta profetizado em Gn. 3:15, temos condição de entender o que ocorre em nossos dias no Oriente Médio entre judeus (semente da mulher), e as nações islâmica (semente da serpente), de maneira que temos condição de definir nossa posição em relação aquele conflito que por se tratar de uma batalha de fundo espiritual, jamais será solucionada pelos governantes mundiais.

 

     Ali será decidido o destino de todas as nações, pois exatamente naquela região todas já estão sendo chamadas para reconhecer ou rejeitar a autoridade do Deus eterno tomando uma das seguintes posições:

  • Acatar o concerto estabelecido por Deus com Abraão, Isaque e Jacó por reconhecer Sua autoridade e soberania.
  • Ou rejeitar o referido concerto não reconhecendo assim a autoridade do Deus eterno.

 

 

Shalom! 

 

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