Estudo revisado em Chodesh HaShishi de 5780
Ex 23:14-19
Lv 23:4-44
Dt 16:1-16
As Festas Fixas apontam para duas colheitas, uma na Primavera e a outra no Outono. Estas colheitas prefiguram dois julgamentos a ser realizado pelo Eterno; o primeiro para os seres celestiais (extraterrestres = anjos) e o segundo para os seres humanos (terrestres).
O primeiro julgamento que já teve seu cumprimento e foi simbolizado pelo ritual da Festa da Primavera (Pascoa, Pães Asmos, Primícias e Pentecostes) a lealdade dos seres extraterrestres (anjos) foi confirmada quando reconheceram a soberania do Eterno ao receberem o Anjo do Concerto (Miguel) como o Ungido, aquele a quem deveriam obedecer como também submeter toda região celeste por eles administrada visto que a ele o Eterno outorgara todo poder e autoridade para representa-Lo. Ex 23:20 – 23
Para o segundo julgamento simbolizado pelo ritual da Festa do Outono (Trombetas, Expiação, Tabernáculo) todo ser humano (terrestre) é exortado a demonstrar seu reconhecimento ao Eterno como único Deus verdadeiro ao aceitar e observar Suas leis e estatutos (Dt 4:1-6; Ez 20:11; 33:14-16) conforme ensinado na Toráh e transmitido pelo povo judeu Gn 12:3.
PÁSCOA
No simbolismo estabelecido pelo Eterno para a Páscoa o sangue do cordeiro (símbolo do Anjo do Senhor) espargido nos umbrais da porta de uma residência significava a consagração daquela residência e submissão de todos que nela habitam ao Anjo do Senhor (Ex. 23:20 – 23) em reconhecimento de sua unção outorgada pelo Eterno
O ato de colocar o sangue do cordeiro nos umbrais da porta de uma residência [lembrando que sangue significa vida, a alma do indivíduo (Lv 17:11) ], apontava para os seres extraterrestre reconhecendo a soberania do Eterno ao se submeter como também a região celeste a eles confiada àquele a quem Ele ungiu (o Anjo do Senhor – Miguel) aqui simbolizado pelo cordeiro.
PRIMÍCIAS
Na primeira páscoa (juízo do Eterno sobre os primogênitos – símbolo dos seres extraterrestres = anjos ), o Eterno resgatou Israel do cativeiro egípcio (tomando-o como as primícias) e o colocou como Sua testemunha perante todas as nações ao redor visto ter chegada a hora de Seu juízo sobre os habitantes de Canaã Gn. 15:16.
Sendo o julgamento dos seres extraterrestres que foi prefigurado pela páscoa uma consequência de sua rebelião, julgamento este que segundo as Escrituras foi encerrado em fins do século XVIII EC, as primícias apontavam para o resgate do povo de Israel do cativeiro (holocausto nazista) pelo Deus eterno e reconduzido a seu antigo território onde novamente foi estabelecido como uma nação soberana em 1948 em consequência da opressão sofrida na Europa pelo regime nazista e indiferença dos líderes mundiais, sendo colocado também como Sua testemunha perante todas as nações visto ter chegado a hora de Seu juízo sobre todos os povos que existem sobre face da terra.
PENTECOSTES ............ Lv 23:15-22; Dt 16:9-12
O dia da Festa das Primícias era também o primeiro dos cinquenta dias que precediam a Festa de Pentecostes, na qual era oferecida ao Eterno uma nova oferta dos frutos da terra e o seu significado apontava para o final do julgamento da primeira colheita do ciclo das Festas Fixas (final das setenta semanas – Dn 9:24).
Portanto o Pentecostes indicava o final do julgamento dos seres extraterrestres, julgamento este que é mencionado em Dn 7:9-10, 13-14, pois a partir desse dia, ficaria para sempre definido os que reconheciam a soberania do Eterno aceitando o Ungido, e aqueles que se posicionaram ao lado do dragão, sobre os quais deverá recair a sentença da Lei estabelecida pelo Eterno.
FESTA DAS DAS TROMBETAS
Essa convocação aponta para o último convite do Altíssimo estendido a toda humanidade através de Seu povo Israel e todos aqueles provenientes de todas as nações, tribos, língua e povo que a Israel se uniram, para que durante esses dias que antecedem o Yom Kipur, se purifiquem (simbolizado pelo animal sem defeito Lv 4:28), ao confessar e abandonar os pecados, restituir a quantos prejudicaram, e consagrar a vida (simbolizada pelo sangue da oferta pelo pecado Lv. 4:29) ao Eterno para que o Ungido "Messias" (simbolizado pelo Sumo sacerdote Lv. 16:20 – 21) possa apresentá-la no Yom Kippur perante o Eterno diante de toda hoste celestial que, em harmonia com Sua Lei, perdoa esses pecados imputando a culpa dos mesmos ao originador e instigador dos mesmos, sobre quem então recairá a penalidade da Lei visto que sua violação só é expiada com a vida do culpado.
A Festa das Trombetas (Hosh Hashaná), é a primeira das festas proféticas que aponta para o único momento que o Ungido apresentará o povo do Eterno diante de Seu trono para que possa ser justificado. Portanto sua observância é de vital importância para aqueles que aguardam este momento, visto que por ser uma festa típica, seu antítipo (cumprimento) ocorrerá exatamente no dia em que a mesma tem sido celebrada há séculos, ou seja: No dia 01 de Chodesh HaShevi’i e fuso horário de Israel em um ano ainda por vir, será feito o último convite do Altíssimo para que Seu povo Israel (e todos que a ele se uniram em razão de seu testemunho) se prepare para o Dia do Juízo ( Dia da Expiação == Yom Kippur), o único dia em toda eternidade que o Ungido comparecerá diante do Eterno para apresentar o nome de todos aqueles que, purificando o coração com a remoção do pecado, a Ele se consagraram (simbolizada pelo sangue da oferta pelo pecado) para que em harmonia com Sua Lei possa remover a condenação que sobre eles pesava, e atribuí-la ao verdadeiro culpado pelas mesmas ( satanás e sua hoste ), sobre quem então recairá a sentença da Lei que requer a vida do culpado.
YON KIPPUR
Dia da Expiação - Lv 16:10,20-21,26,29-34.
Dois bodes são apresentados diante do Eterno; um deles tem a vida (simbolizada pelo sangue) a Ele consagrada e o outro não.
Aplicando o que foi ensinado acima aos serviços realizado no Yonm Kippur, verificamos que o Ungido (Miguel -simbolizado pelo Sumo sacerdote), em toda a eternidade comparecerá apenas uma única vez perante o Trono do Eterno (simbolizado pelo Propiciatório), e perante toda hoste angélica (simbolizada pelo Véu do Tabernáculo), para apresentar todos aqueles (simbolizado pelo sangue do animal sem defeito) que se consagraram ao Eterno para que Este possa justificá-los permitindo assim ao Ungido remover-lhes a culpa e arriba-la aqueles que os induziram ao pecado.
Portanto, os nove dias que antecedem o Yon Kippur, são os últimos momentos da mensagem contida em Isaias 55:6-7.
FESTA DOS TABERNÁCULOS
Esta festa possui duplo significado:
1* Celebra o transporte dos frutos da colheita ao Templo em Jerusalém.
2* Como festa das cabanas (Tabernáculos), ela tem por finalidade lembrar ao povo de Israel o período em que ficaram morando em tendas quando de sua peregrinação pelo deserto ao saírem do Egito em direção à terra prometida a Abraão, Isaque e Jacó.
Sendo esta uma festa típica ainda por cumprir (profética) a mesma tem sido interpretada como se segue:
* Sendo a colheita um símbolo da reunião de todos os salvos recolhidos ao longo do conflito travado entre o Ungido e satanás (Dn. 10:12–13 ), a festa da colheita, aponta para o dia da vinda do Ungido, quando então enviará Seus anjos para buscar todos aqueles que consagraram a vida ao Eterno.
* Sendo o Tabernáculo um símbolo da morada do Deus eterno, a Festa do Tabernáculo aponta para aquele dia em que todos os salvos, conforme mencionado no item acima, tendo à frente o Ungido, iniciarão uma jornada em direção àquela morada para perante toda hoste celestial serem apresentados diante do Deus Altíssimo.
REUNIÃO SOLENE
Aponta para o final da jornada em direção ao Trono do Eterno que se encerrará no dia 21 de Chodesh HaShevi’i de ????; o dia 22 de Chodesh HaShevi’i será o grande dia em que a multidão de salvos, por meio do Ungido será apresentada ao Deus eterno. Não existe descrição humana para representar tal cena; só mesmo aqueles que lá estiverem poderão descrevê-la.
Shalom!