A Torah e a Tradição Cristã

Revisto em Chodesh Harevi'i / 5775

Por que o que é ensinado na Torah difere do que é ensinado pela Igreja Cristã.     

  •  *O que é apresentado na Torah nos abre os horizontes para a compreensão de diversas profecias.
  •  *O que é apresentado pela igreja cristã se apresenta muito confuso devido às múltiplas doutrinas defendidas pelas diversas denominações.

   Sabemos que esta pesquisa encontrará uma forte oposição devido ao rompimento com tradições herdadas da ICAR que se encontram firmemente arraigada no seio das igrejas que as estabeleceram como colunas de suas doutrinas fundamentais.

  • Precisamos nos lembrar que em seu início, tanto a reforma protestante quanto a teoria de Copérnico (Heliocentrismo) e outros fatos científicos foram fortemente combatidos pela sociedade de seus dias. No entanto estavam certos e hoje em dia podemos visualizar os grandes benefícios que proporcionam à humanidade.

Significado dos Sacrifícios Realizado No Tabernáculo

Levítico 4 – 7.

  •  * A Igreja Cristã de uma maneira geral ensina que eles simbolizavam a morte de Jesus em prol do pecador (Jesus dando Sua vida em lugar do pecador).
  •  * A Torah ensina que eles simbolizam o próprio transgressor arrependido, através do saceerdote consagrando sua vida (simbolizada pelo sangue da oferta) ao Eterno para que este a possa redimir.

   Analisando esses dois ensinamentos à luz das Escrituras, podemos observar a harmonia da mesma apenas com o ensino contido na Torah e não com os ensinos tradicionais da Igreja Cristã. Vejamos:

  • Ezequiel 18:20     -   "A alma que pecar, essa morrerá"
  • Ezequiel 18:20    -     "O pai não levará o pecado do filho e o filho não levará o pecado do pai"

   Estes ensinos deixam bem claro que a Lei de Deus sendo justa, requer apenas a vida do culpado, não aceitando uma morte substituta; além do mais, a penalidade da Lei para o transgressor é a morte eterna.

   Estes versos deixam a tradição cristã embaraçada e sem argumentação visto que segundo ela, Jesus morreu no lugar do pecador, o que corresponderia a afirmar que o Eterno estaria violando Sua própria lei ao permitir que um inocente fosse punido em lugar do culpado, além de considerá-Lo um Deus mentiroso visto que se Jesus pagou com sua própria vida a culpa do pecador, e sendo o preço da mesma a morte eterna, o Eterno ao ressuscitá-Lo, tornou o pagamento pela culpa do pecador uma farsa.

   Mais confuso ainda se torna o fato de que se os animais sacrificados simbolizassem Jesus, ele precisaria ser sacrificado diversas vezes diariamente, sendo ele mesmo o sacerdote que deveria oficiar sua própria morte, como também receber sua própria vida (simbolizada pelo sangue da oferta) que foi derramada como pagamento pela culpa do pecador arrependido, e apresentá-la diante do Eterno como pagamento pela culpa dos pecados daqueles que n’Ele confiaram e se refugiaram. E para complicar ainda mais a situação, no dia da Expiação aqueles pecados que já haviam sido pagos com a morte de Jesus, são imputados a satanás simbolizado pelo bode emissário, o que tornaria a questão mais complicada visto que o Eterno estaria cobrando a uma terceira pessoa uma dívida que já havia sido paga anteriormente por Jesus. Como podemos observar, o ensino da tradição cristã é muito confuso.

Agora, se analisarmos o ensino contido na Torah, não encontraremos nenhuma dificuldade para aplicá-lo aos rituais que eram realizados no Tabernáculo; vejamos:

  •  A Torah ensina que o animal que era apresentado ao sacerdote pelo transgressor, simbolizava o próprio transgressor que ao reconhecer sua culpa, comparecia diante do sacerdote e lhe entregava sua vida (simbolizada pelo sangue do animal), e este (o sacerdote), a apresentava diante do altar do holocausto em reconhecimento da justiça da Lei que requer a vida do culpado e em seguida a depositava em sua base (simbolizado também pela cidade de refúgio) onde permaneceria sob os cuidados do sacerdote aguardando o dia do juízo (Dia da Expiação) quando então (simbolizada pelo sangue do bode cuja sorte caiu para o Senhor) será apresentada pelo Sumo sacerdote diante do Eterno para que Este, por Sua justiça e misericórdia, justificasse todos aqueles que Lhe consagraram a vida, removendo-lhes a culpa e atribuindo-a ao originador do pecado, satanás e sua hoste (simbolizado pelo bode emissário), sobre quem então recairá a sentença da Lei que requer a vida do culpado.

*** Como podemos observar, o ensino contido na Torah se harmoniza perfeitamente com o ritual do santuário ***.

 

                                  Saiba mais.

 

 

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