História da Cruz

Revisado em Chodesh HaShelishi -  3º Mês  -  5776 

A Tradição Cristã e seus Erros Doutrinários

   Tendo como base II Tim. 3:16, o ensino de que toda bíblia, seus 66 livros, foi inspirada pelo Eterno é um grande erro teológico que tem dificultado a compreensão das Escrituras.

   Devemos lembrar que nos dias dos apóstolos as Escrituras então conhecidas eram a Lei de Moisés, os Salmos e os Profetas; o que hoje conhecemos como o Novo Testamento ainda estava sendo escrito por seus autores e se tratava apenas de relatos históricos da vida de Jesus (escrito mais de trinta anos após os eventos e baseado apenas na memória de seus autores e narrativas de terceiros), de seus apóstolos, e interpretações da Lei de Moisés e dos Profetas (Escrituras) segundo o entendimento dos mesmos em seus dias, como também conselhos e orientações à igreja primitiva, portanto passíveis de serem questionados (At. 17:11) visto que em Dn. 12:9 esta escrito que somente nos últimos dias o conhecimento das profecias concernentes ao tempo do fim seria dado àqueles que o buscassem.

   Erro semelhante é aplicar o que se encontra escrito em Ap. 22:18-19 a toda bíblia (seus 66 livros)quando na verdade o que ali esta escrito refere-se única e exclusivamente ao próprio livro do Apocalipse como o texto deixa bem claro.

   Com a canonização, a palavra dos apóstolos passou a ser considerada como se fosse a própria palavra do Eterno, tornando seus ensinamentos inquestionáveis, o que vem dificultando a compreensão das Escrituras nos dias atuais visto que algumas interpretações apresentadas atualmente, diferem das que foram mencionada pelos apóstolos.


 

A VERDADEIRA HISTORIA DA CRUZ

   Sabendo que o ensinamento da igreja cristã de que Jesus pagou pelos nossos pecados não tem nenhuma base nas Escrituras Hebraica assim como o ritual da Páscoa não tem nenhuma relação com o acontecido no Calvário, como entender a cruz ser colocada como o principal símbolo da igreja cristã ?

  •    Verdadeiramente a cruz não era um símbolo utilizado pela igreja cristã primitiva; ela passou a ter destaque todo especial a partir do Imperador Constantino e sua mãe Helena que ao ser canonizada pela igreja passou a ser conhecida como santa Helena.
  •    A cruz serviu aos propósitos de Constantino para unificar o Império Romano que foi dividido em quatro partes após a morte de seu pai, o imperador Constâncius.

   Ao ser exaltada ao ponto de ser considerada um ícone do cristianismo, a cruz trouxe após si uma série de heresias, ensinamentos sem nenhuma base nas Escrituras Hebraica, mas que até os dias de hoje são considerados de uma maneira geral como doutrinas fundamental da igreja cristã. Dentre esses ensinos destacamos a exaltação de uma morte expiatória de Jesus em favor da humanidade, ensino este uma verdadeira ofensa ao Eterno por compará-lo às mais vis divindades pagãs do então Império Romano como também dos que o antecederam. Analisemos a referida doutrina e sua implicação para com aqueles que a advogam e a observam.

Poderia segundo as Escrituras Jesus oferecer-se em lugar do pecador e o Eterno aceitar tal oferta ?

  • Em Ez. 18:20 está bem claro que somente a alma que pecar morrerá; que a justiça do justo ficará apenas sobre ele mesmo, e a impiedade do ímpio cairá sobre o próprio ímpio.
  • Se a morte de Jesus foi repudiada pelo Eterno conforme podemos verificar em Nm. 35:30-31 e 33; Dt. 12:31; Ez. 18:20, o aceitar essa morte em lugar do pecador é o mesmo que declarar tanto Jesus quanto o Eterno violadores da própria Lei por Ele, o Eterno, estabelecida.
  • Portanto o aceitar como também advogar a doutrina de uma  morte expiatória de Jesus, é o mesmo que apoiar aqueles que o assassinaram, sendo portanto passíveis da mesma condenação caso não se arrependam. Dt. 19:16-19
  • Não cremos com isso que todos aqueles que morreram ao longo dos séculos crendo nesse ensino estejam perdidos, pois o Eterno não leva em conta os tempos de ignorância, no entanto, a partir do momento que Ele nos concede o conhecimento da verdade, somos perante Ele responsáveis por nossa decisão.

      Sendo que a cruz exalta a obra de satanás e se opõe à justiça do Eterno, cremos que ela jamais deveria figurar como ícone do cristianismo, e se observarmos a história geral/contemporânea, podemos verificar que a potencia (Alemanha nazista) que se lançou contra o povo de Deus (Judeus) nestes últimos dias (Séc. XX), tinha a cruz como uma de suas mais importantes insígnias. Apoc. 12:13.

   Infelizmente o texto escrito em Hb. 9:22 ... sem derramamento de sangue não há remissão de pecado tem sido interpretado de maneira incorreta em virtude da tradição cristã que interpreta a palavra sangue de maneira literal como sendo aquele líquido vermelho que percorre as veias e artérias dos seres vivos superiores, esquecendo-se que nas Escrituras Hebraica a palavra sangue, quando relacionada ao ritual do santuário, é aplicada não a este líquido vermelho, mas sim para simbolizar  vida (Lv: 17:11). Portanto, a interpretação correta para esse versículo seria:

  • “... sem a vida do culpado, a transgressão da lei permanece impune”  ou então,  “... sem a vida do culpado, os reclamos da lei não são satisfeitos”.

Sendo assim, a morte de Jesus em lugar do transgressor jamais satisfaria a lei do Eterno , ao contrário, condenará o homicida.

 

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