Revisado em Chodesh HaShelishi - 3º Mês - 5776
Revisado em Jul/2013.
Para melhor compreensão dos textos em análise precisamos conhecer a aplicação dos símbolos neles apresentado.
Chifres - Dn 8:20-21
Sangue - Gn 9:4-5
* Nas Escrituras é empregado para representar vida, a alma vivente.
Holocausto
Holocausto Contínuo - Ex 29:38-42; Nm 28:3
Como símbolo da nação de Israel o holocausto contínuo não representava apenas o israelita natural, mas também todos os estrangeiros que abandonando suas tradições sentiam a dependência e necessidade contínua do perdão e misericórdia do Deus de Israel, procurando viver em conformidade com as Leis e Estatutos dados através de Moisés. Qualquer estrangeiro que assim procedesse seria considerado como um israelita natural. Ex 12:48; Rt 1:16-17.
Compreendendo que o Holocausto Contínuo (Sacrifício Contínuo) era um símbolo da nação de Israel, podemos entender o que esta escrito em Dn 8:9-12 e 9:26. Vejamos:
Daniel 8:9
Este versículo nos apresenta o surgimento da cidade de Roma em uma das regiões da divisão do império grego que foi crescendo em todas as direções através de conquistas militares e alianças políticas, vindo se tornar no poderoso Império Romano.
Daniel 8:10
Comparando este verso com Apocalipse 12:4 pp, veremos certa harmonia nos dois relatos pois em ambos encontramos um poder, simbolizado por uma ponta pequena em Daniel, e por um dragão em Apocalipse, trazer para a terra algumas das estrelas dos céus (anjos) e subjugá-las.
Daniel 8:11
Comparando este verso com Apoc. 12:4 up e o vs 5, veremos que se harmonizam visto que em Apocalipse é relatado como satanás através do Império Romano (Representado pela ponta pequena em Dn 8:9, e pelo dragão em Ap 12:3) se levantou contra a autoridade do Eterno ao tentar impedir o cumprimento de Seus desígnios prefigurado pela Festa da Páscoa.
Comparando ainda a 2ª parte do vs 11 de Dn 8, com Dn 9:26, podemos verificar que o Sacrifício Contínuo (Holocausto Contínuo) retirado pelo chifre pequeno corresponde ao Reino de Judá cuja cidade de Jerusalém, lugar do Santuário do Eterno, foi destruída pelos romanos no ano 70 EC, de cujo território os judeus foram expulsos no ano 135 EC pelo Imperador Adriano que também mudou o nome da cidade e do território da Judéia para que perdesse qualquer vínculo que a identificasse com o povo judeu.
Daniel 8:12
Este verso harmoniza-se com Ap 13:3-10 onde é apresentado que após a fragmentação do Império Romano surgiria um poder religioso (ICAR) que reunificaria seus fragmentos exercendo toda autoridade do mesmo conforme descrito nos versos 4-7, e trazendo sobre os judeus as consequências de seu afastamento da presença do Eterno.
Conclusão
Shalom!